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O que Faustão disse no primeiro comunicado após transplante de coração


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A quinta-feira (31) foi de notícias animadoras em relação ao quadro de saúde de Fausto Silva. O apresentador, de 73 anos, falou pela primeira vez após o transplante de coração realizado no domingo (27).

Reprodução/Instagram/Fausto Silva

"Já estou andando. Terceiro dia depois que fui operado. Esse canhoto é um monstro. Não sinto nada. Nenhuma dor. Estou completamente recuperado. Que todo mundo tenha a certeza do que é o transplante", começou.

Reprodução/Instagram/Fausto Silva

Na sequência além de agradecer ao carinho do público e as manifestações de apoio, Fausto fez questão de falar da família do doador: Fábio Cordeiro da Silva.

Reprodução/Instagram/Fausto Silva

"Fazer um agradecimento especial ao José Pereira da Silva, pai do Fábio, que teve uma grandiosidade incrível, uma generosidade absurda e proporcionou que eu continuasse vivo. Eternamente grato ao José Pereira da Silva, homem simples. Eu fico emocionado, porque ele me deixou a chance de viver de novo".

Reprodução/Instagram/Fausto Silva

"Agradecer ao Welisson, irmão do Fábio, e à Jaqueline, a viúva. A esses que tenho que agradecer. Essas pessoas das mais humildes que, na hora que eu precisei, me deram um coração novo", complementou.

Reprodução/Instagram/Fausto Silva

Ele também comentou sobre a questão da fila para o transplante: "Para vocês terem uma ideia, dos 200 e poucos transplantes, 60 pessoas esperaram menos de um mês. Dei sorte também nessa fila.

Reprodução/Instagram/Fausto Silva

No comunicado, Faustão também frisou a importância das doações de órgãos: "Importante vocês saberem que estou aqui muito emocionado. A recuperação é fantástica. Agora é motivar todo mundo a fazer do país o primeiro doador de órgãos do mundo. Temos que conscientizar. Não tem que ser obrigatório".

Reprodução/Instagram/Fausto Silva

"Todo mundo tem que falar isso. Ainda estou com garganta meio arranhada porque fui entubado. Mas estou bem. Muito disposto. Já estou andando. Faz só três dias. É só isso que queria falar para vocês. Um beijo. Que Deus dê a vocês em dobro tudo o que recebi, essa bênção. Obrigado."

Reprodução/Instagram/Fausto Silva

FILA DO TRANSPLANTE: Fausto Silva estava internado na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o início do mês, por conta de um quadro de insuficiência cardíaca e estava fazendo diálise. O apresentador entrou na fila para receber um coração novo.

Reprodução/Instagram

Nos últimos dias, espalhou-se comentários falsos nas redes sociais que o apresentador teria furado fila para receber o coração novo por ter dinheiro e ser famoso. Faustão comentou a situação:

Reprodução/Instagram

"Eu sei que na internet tem um monte de merda falando, os caras falando bobagem. Se eu estivesse preocupado com isso, não teria nem começado a minha carreira. Portanto, para você que gosta de mim, eu tenho que dar uma satisfação."

Reprodução/Instagram/Fausto Silva

Houve casos, inclusive, colocando em dúvida a idoneidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Um caso que também viralizou nesta semana foi de uma moradora de São Paulo. Ele recordou o seu episódio quando tinha 18 anos e estava internada em estado grave, por conta de uma hepatite autoimune. Ela conseguiu um novo órgão em apenas 24 horas.

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Michelle Fernanda Luckesi, hoje com 30 anos, falou como aconteceu para receber um novo fígado: "Os médicos falaram que eu só resistiria mais 48 horas sem um novo órgão. No dia seguinte, apenas 24h após entrar na fila, um fígado apareceu e eu pude fazer o transplante", recordou em entrevista ao UOL.

Reprodução/Arquivo pessoal

'Tive órgão em 24h sem ser rica", relatou.

Reprodução/Arquivo Pessoal

A lista do SUS, ao contrário dos comentários falsos das redes sociais, não considera o poder aquisitivo ou hospital que o paciente está internado.

Divulgação

A lista traz critérios específicos: ordem cronológica de inscrição; crianças têm prioridade; a gravidade do caso também é levada em conta; a compatibilidade do paciente com o doador; as filas são regionalizadas (não é viável transportar órgãos em distâncias grandes).

Marcello Casal Jr/Agência Brasil