Você soube que um agente penal protagonizou um episódio bizarro no Rio de Janeiro? O fato ocorreu em maio de 2023 e causou perplexidade por parecer até cena de filme. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
Trata-se do agente Marcos José de Castro Rangel, lotado no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Tudo começou quando, no dia 30/5, ele chegou para trabalhar e percebeu que os funcionários estavam passando pelo scanner corporal, numa inspeção surpresa.
Marcos deu um jeito de não passar pelo aparelho e retornou ao carro, levando algo suspeito. Ele, então, retornou ao trabalho. Mas em seguida disse que não se sentia bem e pediu para ir embora. Desconfiados, colegas o perseguiram para descobrir o que ele tinha escondido no veículo.
Câmera de monitoramento gravou toda a ação, que servirá para a investigação.
Um agente corre em direção ao colega suspeito, que se apressa para entrar no carro.
Marcos arranca com o carro, apesar da presença dos outros agentes junto ao veículo.
Marcos chega a arrastar o chefe, o subdiretor do presídio, que estava pendurado na janela do motorista.
O subdiretor foi arrastado por cerca de 15 metros, se feriu e foi atendido no Hospital Albert Schweitzer.
O agente penal fugiu, embora a área seja considerada de segurança. Ele conseguiu atingir a via principal e não foi mais visto.
O presídio é o Vicente Piragibe, uma das unidades que compõem o complexo no bairro de Gericinó.
Nas redes sociais, as gozações logo começaram , com inserção da foto do agente penal num cartaz do filme "Velozes e Furiosos".
A principal desconfiança dos agentes é de que Marcos tentou entrar com drogas no presídio, para entregar a detentos.
O caso foi registrado na 34ª DP, delegacia de Bangu, e também entrou no rol das investigações da Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária.
O Complexo Penitenciário fica no bairro de Gericinó (que todos chamam de Bangu). Esse bairro foi desmembrado de Bangu em 2004, mas os cariocas continuam dizendo que o presídio é de Bangu.
O complexo foi criado em 1987 na gestão do então governador Moreira Franco. As unidades penais prisionais se dividem, em princípio, por regime prisional, facção predominante e pelo sexo dos prisioneiros, entre outros fatores[
O complexo tem 24 unidades, incluindo presídios para regime fechado, semiaberto, provisório e tratamento hospitalar.