Justiça tinha autorizado liberdade
A esteticista Regina Filomena Rachid foi presa em 5/8/23, em São José dos Campos (SP), pelo assassinato do músico americano Raymond James Merril. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
Raymond foi morto por enforcamento em 2006 e seu corpo foi encontrado queimado numa estrada em Caçapava (SP).
Ele tinha vindo ao Brasil para um encontro com Regina após manter contato com ela pela internet.
O caso ganhou repercussão nacional após ser exibido no programa Linha Direta, da TV Globo.
Regina chegou a ser presa, mas ganhou o direito de responder ao processo em liberdade, mediante habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em dezembro de 2021, Regina foi condenada a 31 anos de prisão por homicídio, ocultação de cadáver e roubo.
De acordo com a investigação, Raymond ficou em cárcere, sendo dopado com remédios por cinco dias.
O processo indica, ainda, que Regina roubou mais de US$ 100 mil da contra bancária do músico.
Ela estava com um mandado de prisão em aberto e, portanto, era considerada foragida da justiça.
Após passar pela delegacia, Regina foi levada ao Centro de Detenção Provisória de Caçapava.
No mesmo processo, outras duas pessoas foram a júri popular: Nelson Siqueira Naves, marido de Regina, e Evandro Celso Augusto Ribeiro.
Nelson foi inocentado. E Evandro foi condenado a três anos de prisão por ocultação de cadáver, mas como o crime já estava prescrito.
No código penal, a prescrição significa que o tempo máximo para condenação de um réu foi esgotado. Com isso, ele não precisa cumprir a pena.
Regina, finalmente, está presa, 17 anos após o crime. E deverá cumprir sua pena.