Aceita PIX? Essa pergunta tem se tornado cada vez mais recorrente entre consumidores e comerciantes no Brasil. No dia 6/9, o PIX bateu um novo recorde no país. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
Isso mesmo: foram 152,7 milhões de transações em um só dia e R$ 76, 103 bilhões movimentados.
O recorde anterior havia acontecido em agosto, quando ocorreram 142,4 milhões de operações.
De acordo com o Banco Central, os números atuais "reforçam a forte adesão de pessoas e empresas ao PIX."
O PIX foi lançado pelo Banco Central em novembro de 2020.
A forma de transação instantânea pode ser realizada a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia.
Segundo o BC, não há limite mínimo para pagamentos ou transferências. Isso quer dizer que você pode fazer transações a partir de R$0,01. Em geral, também não há limite máximo de valores.
Os usuários, no entanto, podem solicitar ajustes nos limites estabelecidos, devendo a instituição acatar imediatamente a solicitação caso o pedido seja para redução de valor, de acordo com o BC.
A Chave PIX cadastrada pode ser CPF, CNPJ, e-mail, número de celular ou chave aleatória (uma sequência alfanumérica gerada aleatoriamente que poderá ser utilizada por usuários que não queiram vincular seus dados pessoais às informações de sua conta transacional).
O recebedor também pode gerar QR Codes.
De acordo com o Banco Central, o sistema de pagamento somava até agosto 650,7 milhões de chaves cadastradas e 153,3 milhões de usuários.
O Banco Central informou no início de setembro, inclusive, que o PIX poderá ser usado para novas finalidades no futuro.
Uma das possibilidades seria para operações internacionais.
PIX crédito: o presidente do BC, Roberto Campos Neto disse que a modalidade de pagamento pode ser uma alternativa ao cartão de crédito no futuro.
"É importante, a gente está fazendo várias políticas com o PIX crédito, que vão desafogar e dar alternativas. Mas a nossa ideia era dar uma opção que passasse por ter um parcelamento, e não ter o rotativo. De tal forma que a gente conseguisse equilibrar os números por produto", disse Campos Neto.
Porém, ainda não há informações como seria realizado o PIX na função de crédito, algo que ainda está sendo preparado para chegar ao público.
O relatório de gestão do PIX também fez previsões para outras funcionalidades, como o uso em pedágios, estacionamentos, transporte público e compras parceladas.
"O uso de novas tecnologias que tornam a experiência de pagamento ainda mais rápida pode ser benéfico principalmente em alguns casos de uso específicos, como pagamentos de pedágios em rodovias, estacionamentos e transporte público", diz o relatório do Banco Central.
Essas funcionalidades, porém, só serão incorporadas no futuro.