A teledramaturgia brasileira é mundialmente conhecida. E um dos recursos mais comuns e intrigantes criados pelos autores é lançar um mistério no ar. Veja os maiores, que causaram muita expectativa pela solução dos casos.
A teledramaturgia brasileira é mundialmente conhecida. E um dos recursos mais comuns e intrigantes criados pelos autores é lançar um mistério no ar. Veja os maiores, que causaram muita expectativa pela solução dos casos. No final da década de 1980, a Globo lançou Vale Tudo. Em 2016, a novela foi eleita pela revista Veja como a melhor de todos os tempos. A sua maior marca foi o suspense sobre o assassino de Odete Roitman, interpretada por Beatriz Segall.
O último capítulo trouxe à tona que a personagem foi morta por engano. Leila, papel de Cássia Kiss, atirou em Odete, pois pensava que ela era Maria de Fátima (Glória Pires), amante de seu marido, Marco Aurélio, interpretado por Reginaldo Faria.
A Próxima Vítima, transmitida em 1995, também atiçou a curiosidade dos espectadores. Isso porque a trama tinha uma série de assassinatos.
Inclusive, o serial killer utilizou elementos do horóscopo chinês para definir quem seriam seus alvos. Os fãs arriscaram diversos palpites, mas na reta final da novela se tornou público que o responsável era Adalberto, papel de Cecil Thiré.
Em Passione, exibida em 2010, o comportamento de Gerson, interpretado por Marcello Antony, deixava o público intrigado. Afinal, ele passava horas na frente do computador por razão desconhecida, em um primeiro momento.
Com o prosseguimento da obra foi revelado que o personagem era obcecado por conteúdo sexual na internet, inclusive os que ocorriam em locais extremamente sujos.
A Favorita foi uma novela transmitida entre 2008 e 2009 no e reprisada em 2022. Em sua narrativa, havia um mistério de quem seria a vilã: Flora, papel de Patrícia Pillar, ou Donatela, feita por Cláudia Raia.
Diferentemente de outras produções, o segredo presente em A Favorita durou pouco tempo. Isso porque logo no começo do enredo os espectadores souberam que Flora (direita) era a antagonista. Aliás, a decisão de fazer revelações logo no começo da novela despertou o interesse de um novo público.
Em Império, exibida em 2014, o protagonista Comendador José Alfredo, interpretado por Alexandre Nero, era perseguido por um desafeto anônimo que utilizava o pseudônimo de Fabrício Melgaço.
Na sequência da obra, a verdade foi impactante. Seu opositor era José Pedro, papel de Caio Blat, um dos filhos do Comendador que ansiava por assumir o posto de administrador da empresa de joias e, consequentemente, a fortuna.
Amor de Mãe foi gravada em duas partes, 2019 e 2021, devido à pandemia. Na narrativa, Lurdes, papel de Regina Casé, é uma lavadeira batalhadora que vive o dilema da busca do seu filho Domênico, interpretado por Chay Suede.
Ele foi vendido ainda na infância pelo seu pai e perdeu totalmente o contato com a mãe. Com o desenrolar da história, Lurdes descobriu que Danilo era Domênico. Thelma, interpretada por Adriana Esteves, a grande antagonista, foi quem ficou responsável pela criação dele.
Em Celebridade, exibida entre 2003 e 2004, Maria Clara, vivida por Malu Mader, uma ex-modelo prestigiada internacionalmente, virou produtora de eventos de sucesso no Brasil e descobriu ser filha do empresário Lineu Vasconcellos. Porém, logo depois ele foi morto com um tiro no peito.
Com isso, começou o mistério sobre o autor do crime. Entretanto, o roteiro acabou se mostrando previsível, já que a assassina era Laura, a vilã da produção, interpretada por Cláudia Abreu.
Transmitida entre 1998 e 1999, Torre de Babel mostrou a destruição do shopping Tropical Towers, que deixou mortos e feridos. O autor da explosão do empreendimento ficou oculto por um período.
O principal suspeito, José Clementino, papel de Tony Ramos, admitiu ter colocado explosivos no prédio. Contudo, a investigação concluiu que Sandrinha, vivida por Adriana Esteves, foi a motivadora do incidente. Ela confessou que agiu por raiva do seu pai, Clementino, para incriminá-lo.
Na novela A Indomada exibida em 1997, moradoras da cidade fictícia de Greenville, no litoral pernambucano, foram atacadas por um pervertido chamado de Cadeirudo. O tarado tinha a tática de se aproximar de mulheres que andavam sozinhas em noite de lua cheia.
De maneira surpreendente, a trama revelou que Lourdes Maria, interpretada por Sônia de Paula, era quem estava por trás de Cadeirudo. Pela sua extrema devoção à religião, a personagem se propunha a importunar as prostitutas em nome da moral e dos bons costumes.
Tieta, transmitida entre 1989 e 1990, tinha o enredo composto por dois mistérios. O primeiro envolve a identidade da Mulher de Branco, que amedrontava os homens da cidade de Santana do Agreste. A figura os tinha como alvo, especialmente nas noites de lua cheia.
Na reta final da história se tornou público que Laura - papel de Cláudia Alencar -a mulher do capitão Dário - era quem se fantasiava como a assombração.
Além disso, o outro mistério na história estava ligado ao conteúdo da caixa branca da beata Perpétua. Nunca foi revelado o que havia no interior do objeto, que ficava guardado no armário da vilã, mas acredita-se que ela mantinha ali o órgão genital do falecido marido.
Em Pedra sobre Pedra, exibida em 1992, o cantor Fábio Jr. atuou como Jorge Tadeu, um atraente fotógrafo que seduzia as mulheres casadas da cidade de Resplendor. Depois de sua morte, ele aparecia na figura de um fantasma e fazia contato com as moças com quem se relacionou.
A pergunta de quem teria sido o autor do crime parou o Brasil na época, mas a resposta só foi divulgada na parte final da produção. Gioconda, interpretada por Eloísa Mafalda, uma mulher obcecada por religião, foi pega em flagrante roubando a igreja por Jorge Tadeu e decidiu matá-lo para não ser acusada.
Em Duas Caras, transmitida entre 2007 e 2008, havia um mistério sobre quem era o Sufocador de Piranhas. Ele tinha como alvo as mulheres da favela da Portelinha. Tal segredo só foi esclarecido no último capítulo: Geraldo Peixoto, papel de Wolf Maia, era o responsável.