O artista visual Hidreley Diao usou tecnologia de inteligência artificial para criar as imagens dos integrantes da Banda Mamonas Assassinas, como eles provavelmente estariam hoje, 27 anos depois da morte do grupo. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
O resultado repercutiu nas redes sociais e os fãs puderam matar a saudade dos músicos que deixaram uma marca de talento e irreverência. Veja um a um como eles estariam hoje.
Dinho - Era o vocalista da banda. Nascido em 5/3/1971, em Irecê, na Bahia, tinha 24 anos e morreu 3 dias antes de seu aniversário.
Bento Hinoto - Era guitarrista. Nascido em 4/8/1970 em Itaquaquecetuba, em São Paulo, tinha ascendência japonesa, mas gostava de usar cabelo rastafári. Estava com 25 anos.
Samuel Reoli - Era baixista. Nascido em 11/3/1973, tinha 22 anos. Ele e o irmão Sérgio tocavam juntos na banda.
Sérgio Reoli - Era baterista. Nascido em 30/9/1969, em Guarulhos (SP), tocava com o irmão Samuel na banda. O nome Reoli vem das sílabas iniciais de Reis e Oliveira, sobrenome dos dois irmãos
Júlio Rasec - Era tecladista. Nascido em 4/1/1968 em Guarulhos (SP), se chamava Júlio César Barbosa e adotou o sobrenome artístico Rasec por ser a inversão de César.
Conhecida pelo bom humor e por divertir o público com letras irreverentes, a banda Mamonas Assassinas foi criada em Guarulhos (SP), em 1995.
Os integrantes Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Sério Reoli e Júlio Rasec criaram uma forma diferente de lidar com a música - focada em piadas com eles mesmos e com situações.
A semente da banda remonta a 1989, quando Sérgio conheceu o irmão de Bento e eles se juntaram a Sérgio Reoli formando a Banda Utopia, que fazia covers de bandas já famosas na época (Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso). .
Numa apresentação, o público pediu que eles cantassem 'Sweet Child o' Mine', do Guns N'Roses (foto), e eles não sabiam. Aí o Dinho, que estava na plateia, se voluntariou e subiu ao palco. Também não sabia a letra, mas enrolou e todos acharam engraçado.
Ele acabou se tornando o vocalista da banda, que passou a se chamar Mamonas Assassinas.
O sucesso foi estrondoso. Eles não paravam de se apresentar em shows pelo Brasil.
A banda também estava sempre em programas de TV, com imensa popularidade.
Um dos maiores sucessos foi a Brasília Amarela, que virou um must nas rádios na época.
Outro hit que emplacou por todo o Brasil foi "Pelados em Santos".
A banda deu uma entrevista super divertida ao apresentador Jô Soares, quando ele ainda estava no SBT. Era o programa 'Jô Soares 11 e meia'.
Mas no dia 2/3/1996, todos morreram num acidente com avião na Serra da Cantareira, no norte de São Paulo.
A banda estava a caminho do aeroporto de Guarulhos, em SP, após fazer show em Brasília.
O avião era um Learjet 25D de propriedade do próprio operador Madri Táxi Aéreo, uma empresa de táxi aéreo com sede em Ribeirão Preto.
O modelo do avião era como este da foto. Um Learjet 25D. E tinha o prefixo PT-LSD.
No acidente morreram os 7 passageiros (os 5 da banda, o segurança Sérgio Saturnino Porto e o roadie Isaac Souto, primo de Dinho) e os 2 tripulantes (piloto e co-piloto)
O difícil acesso ao local do acidente acabou por atrasar o socorro que só ocorreu na manhã do dia seguinte.
Entre as causas do acidente, o inquérito apontou inexperiência do co-piloto e fadiga do piloto, que teve uma carga horária exaustiva com a banda. O mesmo avião, com a mesma tripulação, havia levado o grupo para o show em Brasília.
Dizem que Júlio Rasec teve premonição porque disse ao barbeiro, horas antes da decolagem: Não sei, essa noite eu sonhei com um negócio... Assim, parecia que o avião caía. Não sei. Não sei o que quer dizer isso".