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Tragédia e luto: ex-campeã olímpica de vôlei, Walewska morre aos 43 anos


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Segundo o Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Civil do Estado de São Paulo, a morte da jogadora de vôlei Walewska, de 43 anos, se deu por conta de uma queda do 17° andar de um prédio.

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As autoridades seguem investigando as circunstâncias do trágico incidente e não descartam a hipótese de suicídio.

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O boletim foi emitido pelo 78º Distrito Policial, localizado no bairro dos Jardins, na Zona Oeste da cidade de São Paulo.

Divulgação Portal Polícia Civil SP

O registro indica que o incidente ocorreu às 18h09 de quinta-feira (21/09) e que a polícia foi informada sobre o ocorrido às 20h19 do mesmo dia.

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Segundo o relatório, uma equipe de socorro ainda tentou reanimar a ex-jogadora, mas foi constatado seu falecimento no local.

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A área de recreação, localizada no 17º andar do condomínio, possui câmeras no corredor e é acessada exclusivamente pelos moradores por meio de uma porta de vidro equipada com reconhecimento facial.

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O sistema de vigilância registrou Walewska entrando na área de recreação por volta das 16h50, ficando sozinha naquele momento.

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Walewska fez parte do time que conquistou a primeira medalha de ouro no vôlei feminino nas Olimpíadas de Pequim, em 2008.

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A ex-jogadora também conquistou uma medalha de bronze em Sidney, em 2000, e ficou em quarto lugar em Atenas, em 2004.

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O Sul-Americano de vôlei de 2022 marcou o adeus oficial de Walewska às competições esportivas.

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Seu último jogo como profissional aconteceu contra a equipe do Regatas Lima, do Peru, durante a fase de grupos do torneio.

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Nas semifinais contra o Sesi-Bauru e na final contra o rival Minas, Walewska permaneceu no banco de reservas como opção, mas não foi escalada para jogar.

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Após sua aposentadoria, o clube de Uberlândia decidiu não mais utilizar a camisa número 1, que era a que Walewska costumava vestir.

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Em 2023, Walewska lançou sua autobiografia intitulada "Outras Redes", na qual ela compartilhou toda a sua jornada profissional desde o início.

Kriz Knack/Divulgação

Entre as histórias, por exemplo, a central contou que aos 12 anos deixou sua casa e pegou um ônibus para fazer o primeiro teste de vôlei no Minas.

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A morte da ex-jogadora gerou forte comoção no meio esportivo. O Praia Clube, última equipe em que Walewska jogou, divulgou uma nota nas redes sociais lamentando a morte da atleta.

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A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) exaltou a carreira vitoriosa de Walewska.

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[...]Sua trajetória no esporte será para sempre lembrada e reverenciada. Neste momento tão difícil, a CBV se solidariza com a família e os amigos desta grande jogadora, disse o presidente da CBV, Radamés Lattari.

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A jogadora da seleção brasileira de vôlei, Sheilla Castro, publicou uma foto do lançamento do livro de Walewska e disse: você sempre foi um exemplo para mim dentro e fora das quadras. dor é grande demais. Agora o luto é diferente pela sua partida precoce."

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A ex-jogadora olímpica e atriz Lica Oliveira disse não acreditar na morte da ex-campeã olímpica.

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O treinador José Roberto Guimarães disse estar sem chão com a notícia. A gente perde a noção de muita coisa. Eu perdi uma filha. Eu perdi uma filha. É muito duro. É um momento para nós muito difícil, declarou.

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O técnico comanda a Seleção Brasileira Feminina de Voleibol desde 2003 e conviveu com Walewska por um longo período.

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Ela [Walewska] foi um exemplo de dedicação, de comprometimento. A gente fica sem chão para saber exatamente e entender as coisas. É difícil falar sobre isso. Abalou todo mundo nesse momento, disse o treinador.

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A Seleção Brasileira entrou em quadra nesta quinta-feira (21/09), pelo Pré-Olímpico de vôlei, em Tóquio. As jogadoras entraram de mãos dadas e usaram fitas nos braços em homenagem à Walewska.

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Diante da tristeza que abalou as jogadoras, que receberam a notícia momentos antes de entrar em quadra, o Brasil perdeu para a Turquia por 3 sets a 0.

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