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Filho de Bolsonaro teve relógio apreendido em apartamento; entenda investigação


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A Polícia Civil do Distrito Federal apura se um relógio encontrado no apartamento de Jair Renan, filho de Jair Bolsonaro (PL), é da marca Rolex. 

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A investigação é para saber se é produto vindo de presentes de chefes de Estado no período em que Jair Bolsonaro era presidente.

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O objeto foi encaminhado ao Instituto de Criminalística para exame pericial de autenticidade, de acordo com UOL.

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Jair Renan teve o seu nome relacionado à operação da Polícia Civil do Distrito Federal no mês de agosto.

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Os agentes cumpriram dois mandados de busca contra Jair Renan em endereços diferentes -- Balneário Camboriú (SC) e em Brasília (DF).

Agência Brasil/PCDF

A Polícia Civil investiga um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

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"Nesse esquema, eles utilizavam pessoas como laranjas para colocar a empresa no nome dessas pessoas e, assim, fugir de responsabilidades com órgãos públicos ou com dívidas como pessoas jurídicas. Então, era uma forma deles blindarem seu patrimônio, transferindo ou criando empresas em nome de laranjas", disse o delegado Leonardo Cardoso ao G1, diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado.

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Maciel Carvalho (foto) e Eduardo Alves dos Santos também foram alvos da operação. Maciel Carvalho é amigo e instrutor de tiro de Jair Renan. Ele foi preso. Eduardo Alves dos Santos é investigado.

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Segundo a Polícia Civil, o grupo criou uma falsa identidade -- no nome de Antônio Amâncio Alves Mandarrari. A intenção, de acordo com as investigações, era abrir contas bancárias e atuar como laranja.

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"Um dos suspeitos é justamente investigado por dar vida a esse tipo de pessoa, o que a gente chama de laranja. Ele usou documentos de uma pessoa que nunca existiu. Eles fazem nascer uma pessoa física inexistente. O suspeito continua foragido, e já há contra ele um mandado de prisão preventiva pedido pelo crime de homicídio no Distrito Federal", afirmou o delegado Marco Aurélio Sepúlveda Santos, da Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária.

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Na investigação, a polícia identificou também indícios de movimentações financeiras suspeitas entre os envolvidos, inclusive com a possibilidade de envio de quantias de dinheiro para o exterior.

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Ao todo, os agentes cumpriram nesta quinta-feira cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão.

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A operação foi batizada de Nexum, em alusão ao instituto contratual do direito romano, que representa a passagem do dinheiro e transferência simbólica de direitos. O caso está com a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária, da Polícia Civil do DF.

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O QUE DIZEM OS INVESTIGADOS: Procurada, a defesa de Jair Renan disse que ele se surpreendeu com a operação, mas está absolutamente tranquilo com o ocorrido.

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A defesa de Maciel Alves de Carvalho, por sua vez, disse que "a narrativa da autoridade não condiz com a verdade e será esclarecido perante a autoridade competente."

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