Residência oficial do presidente dos Estados Unidos, a Casa Branca passou recentemente por um problema de segurança, digamos, "inusitado".
Com vários episódios de mordidas em funcionários da Casa Branca, o cachorro Commander, da raça pastor alemão, teve que deixar o local.
"Commander não se encontra atualmente (dentro da Casa Branca), enquanto as próximas decisões são avaliadas. Joe Biden e sua esposa estão muito comprometidos com a segurança de todos os funcionários e dos que os protegem todos os dias", comunicou Elizabeth Alexander, porta-voz da primeira-dama dos EUA.
Essa não é a primeira vez que Commander se envolveu em episódios desse tipo no local, considerado como um dos mais seguros do país, ou até do mundo.
Segundo informou a imprensa americana, Commander tem a fama de morder funcionários desde que chegou à Casa Branca, ainda filhote, em 2021. Até agentes do serviço secreto já foram vítimas dele!
Um dos casos ocorridos entre o pastor alemão e o serviço secreto americano foi há alguns dias, logo após ele retornar de um curso de adestramento. Segundo dados da CNN, até agora já são mais de 10 incidentes.
Commander chegou para o presidente dos EUA através de seu irmão, James Biden. Ele se tornou mais um integrante da família seis meses após a morte de outro pastor alemão, Champ, que faleceu aos 13 anos.
O cãozinho acabou sendo um presente de aniversário para Joe Biden, que comemorou 79 anos um dia antes de receber o novo integrante.
O caso envolvendo Commander é mais um no meio da família Biden. O presidente dos Estados Unidos já teve um cão, chamado Major, que também tinha a "mania" de morder funcionários da Casa Branca.
Assim como Commander, Major também foi enviado, em 2021, para um centro de treinamento para tentar ficar "mais calmo".
Segundo informações da AFP, a família Biden teve que se separar de Commander por recomendação de especialistas, Agora, ele viverá em "um ambiente mais tranquilo" com amigos do presidente dos EUA.
Assim como nos EUA, o presidente do Brasil, Lula (PT), também tem um cãozinho. Ao lado da primeira-dama, Janja, ele cuida da Resistência, que subiu a rampa do Planalto em sua posse.
Resistência foi adotada por Janja em 2018, no acampamento Lula Livre, no período em que o atual presidente se encontrava preso na Polícia Federal de Curitiba.
A cadela ainda era uma filhote quando dois metalúrgicos de São Bernardo do Campo a levaram até o encontro da futura primeira-dama. Além de Resistência, o casal também possui outra cadela, chamada Paris.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também tinha a companhia de cachorros de estimação do Palácio da Alvorada. Um deles era Augusto Bolsonaro, que foi adotado pela primeira-dama, mas teve que ser devolvido, pois já tinha dono.
Um dos pets de Bolsonaro que ficou conhecido foi Nestor. Ele apareceu no colo do ex-presidente em setembro de 2022, quando foi sancionada uma lei com pena maior para maus-tratos contra cães e gatos.
Outro ex-presidente que cuidava de pets era Michel Temer (MDB). Ele tinha dois animais de estimação e um deles ganhou destaque após ser resgatado dentro de uma lagoa pela primeira-dama, Marcela Temer.