Três bandidos furtaram um bicho-preguiça e esconderam dentro da mochila. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
O caso inusitado ocorreu no Parque Lage, no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.
O caso chamou atenção para o tráfico e a exploração de animais silvestres. Mas o desfecho foi feliz.
Segundo a polícia, os criminosos doparam o bicho-preguiça para que ele ficasse quieto na mochila.
Os bandidos pretendiam vender o animal numa feira em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Eles estavam no ponto de ônibus quando policiais em patrulhamento desconfiaram e fizeram a abordagem.
A preguiça foi levada para o Instituto Vida Livre, especialista em reabilitação de animais.
Lá descobriu-se que era uma fêmea de 8 meses de idade e, carinhosamente, lhe deram o nome de Glória.
Glória recebeu cuidados veterinários e ficou inclusive, no soro para a recuperação.
O animal recebeu alimentação supervisionada por veterinários.
Gloria também passou por um processo de fluidoterapia para hidratação.
Após dez dias de tratamento Glória ficou pronta para voltar ao seu habitat.
Os cuidadores escolheram o Jardim Botânico do Rio para a soltura.
Gloria foi levada numa caixa adequada para o transporte dessa espécie de animal.
E retirada com cuidado para ir se ambientando com.a natureza ao seu redor
Finalmente ela pôde ser colocada numa árvore para voltar a viver em seu ecossistema original.
Os bichos-preguiça são mamíferos que vivem em áreas verdes, sobre galhos de árvores.
Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores.
Esse animal se espalha por florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina.
Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da embaúba, conhecida, por isto, como árvore-da-preguiça).
O bicho-preguiça costuma ser solitário. Não anda em bandos. E se defende com garras, além de ter a capacidade de se camuflar.
Dorme cerca de catorze horas por dia, também pendurada nas árvores.
Ele se alimenta de raízes, folhas e frutos de algumas árvores, como da embaúba, figueira, ingazeira e tararanga.
Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas.
Portanto,os ladrões deviam estar na espreita. Mas agora Glória está de novo na natureza. Olha ela aí.