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Furto de metralhadoras: 480 militares estão retidos em quartel desde o dia 10


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Uma tropa formada por 480 militares está retida em um quartel de Barueri, na Grande São Paulo, desde o dia 10 de outubro.

Reprodução/TV Globo

Os homens e mulheres de todas as patentes estão impedidos de deixar o local de trabalho desde que foi detectado o sumiço de 21 metralhadoras.

Reprodução/Exército brasileiro

O desaparecimento do armamento foi constatado durante vistoria interna no Arsenal de Guerra, localizado na região metropolitana de São Paulo.

Reprodução/Exército brasileiro

De acordo com a corporação, todos os recrutas, soldados e oficiais do Exército do local serão ouvidos na tentativa de descobrir onde o armamento foi parar.

Reprodução

Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou que o aquartelamento visa "contribuir para as ações necessárias no curso da investigação".

Reprodução/CMSE

Um Inquérito Policial Militar conduzido pelo próprio Exército foi aberto.

Reprodução/TV Globo

O Comando Militar do Sudeste (CMSE), de São Paulo, e o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), de Brasília, mandaram equipes para participar da apuração do sumiço do arsenal.

Reprodução/Exército brasileiro

Achilles Furlan Neto, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT), deslocou-se para o Arsenal de Guerra e atua no comando das investigações.

Raul Vasconcelos/Governo Federal

A Policia Militar está participando da operação nas ruas com buscas pelas armas.

Rovena Rosa/Agência Brasil

Por ordem dos superiores hierárquicos, os celulares dos militares foram confiscados.

hippopx.com/Creative Commons - CC0/Public Domain

O contato diário dos militares com seus familiares está sendo feito por intermédio de um representante do Exército.

Reprodução/Exército do Brasil

No fim de semana, alguns familiares foram até o Arsenal de Guerra visitar e levar mantimentos para os parentes confinados. Reportagem da Folha de S.Paulo ouviu relatos de pais descrevendo jovens soldados abatidos com a situação. Alguns recrutas teriam até mesmo chorado na presença dos familiares.

Reprodução/Instagram

O Exército afirma que nenhum dos militares está preso, mas não podem voltar para casa enquanto o processo de averiguação prosseguir.

Rafaela Biazi na Unsplash

Em comunicado, o Exército informou que o arsenal desaparecido é "inservível". Os armamentos estavam no local para manutenção.

Divulgação/Exército do Brasil

Os armamentos desaparecidos são 13 metralhadoras calibre .50, capazes de abater aeronaves, e oito fuzis-metralhadoras calibre 7,62.

Divulgação/Exército do Brasil

A metralhadora calibre .50 é capaz de disparar 600 tiros por minuto e acertar um alvo que esteja a mais de três quilômetros de distância.

Divulgação/Polícia Civil

De acordo com o Instituto Sou da Paz, esse é o maior desvio de armas de estrutura das forças armadas brasileiras desde 2009.

Reprodução/TV Globo

Naquele ano, foram roubados sete fuzis de um batalhão em Caçapava, no interior de São Paulo. Os criminosos, entre eles um militar, foram detidos e as armas recuperadas.

Divulgação/6º Batalhão de Infantaria Leve

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, se pronunciou nas redes sociais. Ele falou em possibilidade de "consequências catastróficas" caso o arsenal não seja recuperado.

Wesley Amaral/Câmara dos Deputados

"Nós da segurança de São Paulo não vamos medir esforços para auxiliar nas buscas do armamento e evitar as consequências catastróficas que isso pode gerar a favor do crime e contra segurança da população", escreveu Derrite no X, antigo Twitter.

Reprodução/TV Globo