Faz 1 ano que a morte de um turista canadense nas Cataratas do Iguaçu causou espanto. O FLIPAR mostrou na ocasião. O visitante morreu ao cair da mureta, no dia 17/10/2022.
Testemunhas disseram que ele estava sobre o parapeito do Mirante do Salto Bossetti (foto), para fazer uma selfie, quando se desequilibrou e caiu nas cataratas.
O acidente ocorreu no lado argentino das Cataratas, na cidade de Puerto Iguazú. E no primeiro dia ele ficou desaparecido.
O exame revelou que o turista era o canadense Sean Saraq, de 58 anos, que tinha as Cataratas do Iguaçu como plano de fundo de seu perfil no Linkedin.
Sean Saraq se apresentava nas redes sociais como "planificador estratégico" e dizia que queria morar em Buenos Aires.
A causa da morte foi afogamento, segundo a direção do Parque Nacional do Iguazú, na Argentina.
O corpo foi encontrado um dia depois do acidente, por um homem que fazia passeios náuticos na região, e foi resgatado por bombeiros no Rio Iguaçu, perto da ponte Tancredo Neves, na fronteira do Brasil com a Argentina.
O Parque Nacional do Iguaçu é um patrimônio mundial natural, com o maior conjunto de quedas d'água do mundo. É Patrimônio da UNESCO desde 1987. E o Parque Nacional Iguazú, no lado argentino, tem este título desde 1984.
A administração do parque informou que, só em 2022, mais de 1 milhão de pessoas, de 142 países, visitaram as Cataratas.
Os visitantes têm acesso a passarelas que permitem visualizar paisagens deslumbrantes das quedas d'água.
Muitos gostam de fazer os passeios de barco, perto das quedas d'água, que seguem uma série de normas de segurança.
As Cataratas do Iguaçu foram descobertas em 31/1/1542 pelo conquistador espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca. Imagine o seu assombro ao perceber as gigantescas quedas d'água que viriam a se tornar um marco da natureza no planeta!
O complexo tem 275 cachoeiras ao longo de 2,7 km do rio Iguaçu. A maioria das quedas fica na faixa de 64 metros de altura. Elas despejam 1,3 milhão de litros por segundo!
A incidência da luz solar na água em forte impacto cria arco-íris que embelezam ainda mais a paisagem.
A Garganta do Diabo, uma queda em forma de U, tem 82 metros de altura e é a catarata mais impressionante. Ela marca a fronteira entre Brasil e Argentina.
As quedas podem ser alcançadas, principalmente, a partir de duas cidades dos dois lados das cataratas: Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, no Brasil, e Puerto Iguazú, na província de Misiones, Argentina.
As Cataratas ficam na região que abrange, ainda, outro país: o Paraguai (município de Ciudad del Este). É a principal fronteira da América do Sul em termos de circulação de pessoas e relações internacionais.
O Marco da Tríplice Fronteira do Iguaçu é, por si só, um ponto turístico muito visitado e fica numa região densamente povoada.
No lado argentino, muitos vão até as cataratas no Trem Ecológico, que percorre 14 km, durante 25 minutos. Dez minutos da estação central até a estação Cataratas e depois 15 minutos até a Garganta do Diabo.
Há dois aeroportos internacionais que recebem turistas interessados em visitar as Cataratas do Iguaçu.
O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas tem um terminal é operado por uma concessionária desde 2021 - o Grupo CCR - com contrato de 30 anos.
O outro é o Aeroporto Internacional Cataratas del Iguazú, na cidade de Puerto Iguazú. Entre as companhias aéreas locais está a Aerolíneas Argentinas, com rotas para o Rio de Janeiro.
Os parques do Iguaçu também abrigam uma fauna diversificada, formada por mamíferos, belas aves (foto), répteis, anfíbios, peixes e pelo menos 800 tipos de invertebrados.
Os quatis podem chegar perto dos visitantes quando as pessoas oferecem alimentos para eles. Os quatis são selvagens e podem causar ferimentos. Por isso, a orientação é não interagir com os bichos.
Placas advertem para que as pessoas não alimentem os quatis. Com isso, elas evitam a aproximação dos animais.
E você? Já visitou as Cataratas? Respeitando as medidas de segurança, não há qualquer perigo no local.