Alguns eram particulares, mas tornaram-se abertos ao público
Os jardins são espaços para relaxamento e contemplação, que fazem bem à saúde mental e que também têm importância ambiental. Veja os 15 jardins mais bonitos do mundo, escolhidos pelo portal especializado Viagem e Turismo.
A Huntington Library fica na cidade de San Marino, a 20 minutos do centro de Los Angeles. O espaço possui 12 jardins, inclusive com plantas vindas da Austrália, China, Japão, entre outras, com aclimatações específicas. 40 jardineiros e 100 voluntários cuidam do local.
A região da Andaluzia, especialmente a cidade de Granada, comporta Alhambra, vestígio da influência muçulmana na Espanha, reunindo diversos palácios. Entre eles o Generalife, que se destaca pelos exuberantes jardins com espelhos dágua e fontes.
O palácio de Caserta fica nas redondezas de Nápoles, na Itália, e foi residência da família real Bourbon. Os jardins com 12 milhões de m² estão entre os maiores das realezas europeias. Seu desenho paisagístico foi criado pelo arquiteto Luigi Vanvitelli.
Há dois jardins: um italiano, que cerca a antiga residência com espécies típicas do país, e outro com diversas fontes para aproveitar a água dos montes (foto). Desde 1997 é declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
O Garden of Cosmic Speculation fica na cidade de Dumfriesshire, na Escócia, e foi criado pelo arquiteto paisagista Charles Jencks, em sua casa, a Portrack House. É um jardim privado, mas aberto ao público em algumas ocasiões.
Caracteriza-se por esculturas inspiradas nas Ciências, inclusive na Matemática, usada para o planejamento de curvas e retas que compõem o cenário.
O Instituto Inhotim, em Brumadinho, a 65 km de Belo Horizonte (MG), é o maior centro de arte contemporânea a céu aberto do mundo. Bem como um jardim botânico numa área de transição entre o Cerrado e a Mata Atlântica, dois biomas com grande biodiversidade.
O local tem 4,3 mil espécies nativas e estrangeiras, de diversas partes do mundo, uma das maiores coleções do país. Assim como pesquisa e fiscalização do patrimônio da entidade. Ao todo, são mais de 140 hectares disponíveis para visitação.
Outro representante brasileiro é o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, um dos principais pontos turísticos da Cidade Maravilhosa. O espaço bicentenário é conhecido pela riqueza e relevância do seu acervo de plantas como as grandes vitórias-régias e extensos bambuzais.
O jardim foi fundado por D. João, então príncipe regente de Portugal, em 1808. Ainda há atrações como as estufas de orquídeas, bromélias, samambaias e plantas insetívoras, além de coleções temáticas como o Jardim Japonês (foto), planejado após a doação de 65 itens típicos do país asiático.
O Château de Villandry, na França, possui três jardins e sua composição artística é um diferencial, graças à união de elementos desconexos, capricho técnico, simetria dos detalhes, além do formato de um labirinto. Inaugurado no século 16, foi inspirado em projetos renascentistas italianos.
O esplendoroso Palácio de Versalhes, também na França, é um dos principais monumentos do país. Título valorizado pelos diversos jardins que contribuem com a riqueza de cores, diversidade de espécies e a simetria que é um dos principais atrativos.
O projeto paisagístico em estilo barroco é de André Le Nôtre, um dos trabalhos mais marcantes de sua carreira. Os jardins contam com fontes, estátuas e até um imenso tanque dágua.
A Inglaterra é um dos locais com grande conjunto de praticantes da jardinagem. O próprio príncipe Charles se encaixa nesse contexto. Assim, o país apresenta alguns palácios com jardins bem cuidados. Neste último caso, o Chatsworth House, é um dos exemplos mais famosos no Reino Unido.
O jardim da residência do Duque de Devonshire é histórico, pois reúne itens de seis diferentes séculos. A estufa com espécies estrangeiras e a extensa cascata (foto) são detalhes realçados neste recinto da mansão.
O Parque Korakuen, na cidade de Okayma no Japão, foi construído no século 17 sobre uma pequena ilha no rio Asahi, a pedido do senhor feudal Tsuda Nagatada. Aliás, o espaço é visto como um dos mais deslumbrantes do país até pelas mudanças drásticas que ocorrem na paisagem.
Isso porque no parque há o predomínio de cerejeiras e ameixeiras, plantas que alteram suas folhagens com a mudança de estação. Entre março e abril, a primavera está vigente e as flores dominam o lugar. Já entre outubro e novembro, o outono entra em vigor e as folhas caem no solo.
O Jardim ornamental do templo Bahai fica em Haifa, em Israel, e suas simetrias predominam nas paisagens da cidade israelita. Especialmente com plataformas suspensas e sequências de degraus.
O Palácio Mirabell, em Salzburgo, na Áustria, abriga um maravilhoso jardim chamado Schloss Mirabell, perfeitamente conservado. Tornou-se mais conhecido por ter sido cenário de trechos do filme Noviça Rebelde.
Quai-Branly é um museu em Paris, na França, que possui foco nas artes etnográficas das Américas, África, Ásia e Oceania. A fantástica coleção do espaço é um destaque. O prédio com jardim vertical de 200 metros, em uma espécie de muro criado por Patrick Blanc, é uma grande atração.
Em meio à imponência da capital japonesa Tóquio, há uma significativa área de vegetação perto do moderno estádio de beisebol Tokyo Dome. O parque Koishikawa Korakuen é um local de passeio e lazer na capital japonesa. Devido à sua relevância, foi criada uma lei nacional para protegê-lo.
Para muitos, o Keunkenhof é o parque mais bonito do mundo destinado aos cuidados com flores. Fica na cidade de Rijnland, na Holanda, uma das principais áreas de cultivo de tulipas do planeta. Seus bem conservados jardins contêm uma admirável variedade de espécies.
Keunkenhof normalmente está aberto ao público entre março e maio. Além disso, o espaço dispõe de estufas e viveiros fascinantes. Aliás, o parque está a apenas 30 minutos da capital Amsterdã.