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Cissa Guimarães declara amor a ex-marido. Mas ressalva: Não é bom pai


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Muito ativa nas redes sociais, a atriz Cissa Guimarães postou neste 19/10 fotos de sua viagem a Londres. "Cissinha in London. Aproveitando esse lugar lindo!", escreveu

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Recentemente, Cissa atraiu os holofotes ao publicar seu carinho pelo ex-marido, Paulo César Pereio, nas redes sociais.

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Ela postou uma foto em que está sorridente ao lado dele e escreveu: "Eu te amo, Peréio!".

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Dias antes, Cissa havia visitado Paulo César Pereio no Retiro dos Artistas, um abrigo em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.

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Paulo Cesar Pereio, um dos atores mais ativos do cinema brasileiro, vive no Retiro desde 2020.

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Um dos maiores sucessos do ator foi no filme "Eu Te Amo", de Arnaldo Jabor, ao lado de Sônia Braga, em 1981.

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Agora, Pereio, aos 82 anos, é tema de um documentário. No dia 8/10, ele foi à estreia de Pereio, Eu te Odeio, no Estação Net Botafogo. E Cissa estava lá.

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Pereio também encontrou os filhos e as noras. O documentário é assinado pelos diretores Tasso Dourado e Allan Sieber e começou a ser gravado em 2000.

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Cissa viveu com Paulo Cesar entre 1976 e 1990 e teve dois filhos com ele: Tomás e João Velho (na foto com o pai).

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Curiosamente, apesar da declaração de amor a Pereio, Cissa declarou no documentário que ele não é um bom pai.

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O filme trata com bom humor a figura de Pereio, que, apesar do talento, tinha um comportamento que muitos criticavam. O próprio Pereio disse: "Não sou mal-educado. Sou escroto mesmo".

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Cissa Guimarães teve outro casamento antes de Pereio, com Raul Mascarenhas, entre 1990 e 1994, e com ele teve o filho Rafael (na foto com a mãe), que foi morto por atropelamento em 2010.

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A atriz travou uma batalha pela punição dos responsáveis pela morte do filho, que era músico. Recentemente, essa luta teve um novo capítulo na Justiça. Uma decisão judicial determinou que pai (Roberto Bussamra) e filho (Rafael Bussamra) cumprissem a pena de prisão em regime semiaberto. Eles se apresentaram na Vara de Execuções Penais.

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O caso é tão impactante na vida da família que vale relembrar. Rafael Mascarenhas foi atropelado no Túnel Acústico - que hoje leva o seu nome, na Gávea, na Zona Sul do Rio, em julho de 2010.

Foto: Reprodução/TV Globo

Rafael Mascarenhas, de 18 anos, e seus amigos aproveitavam que o túnel estava fechado para manutenção para andar de skate.

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De acordo com as investigações, Rafael Bussamra fez um retorno na contramão para pegar o trecho que estava bloqueado. Na ação, o carro Siena de Bussamra atingiu Mascarenhas a cerca de 100 km/h.

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O corpo do filho de Cissa Guimarães foi lançado a 50 metros. Ele não resistiu aos ferimentos horas depois e morreu. Testemunhas relataram que Bussamra estava fazendo um pega com amigos.

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Pai de Rafael, Roberto Bussamra admitiu que pagou propina (R$ 1 mil) a PMs que chegaram para fiscalizar o local no momento do acidente. Eles teriam pedido R$ 10 mil para liberar o veículo.

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O CASO NA JUSTIÇA: cinco anos após o crime, Rafael Bussamra foi condenado a 7 anos de prisão em regime fechado por corrupção ativa e a 5 anos e 9 meses em regime semiaberto por homicídio culposo.

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O pai, Roberto Bussamra, recebeu uma pena de 8 anos e 2 meses em regime fechado por corrupção ativa, e 9 meses em semiaberto por alteração de provas. Menos de uma semana depois, porém, a Justiça mandou soltá-los.

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Em maio de 2016, na segunda instância, pai e filho tiveram as penas reduzidas e convertidas em prestação de serviços comunitários.

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Na sequência, o MPRJ pediu a prisão dos condenados, e a defesa da família pleiteou diminuição da pena.

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Em 2019, o ministro Jorge Mussi acatou o recurso do MP e negou a redução da pena, o que foi acompanhado em 2021 pela 5ª Turma do STJ.

Gustavo Lima / STJ

Em maio de 2023, a ministra Rosa Weber, do STF, negou recurso da defesa dos reús. O STJ, portanto, determinou que a Justiça do Rio cumpra a decisão final.

Nelson Jr./SCO/STF

Rafael Bussamra: 3 anos e 6 meses em regime semiaberto por homicídio culposo. Para o pai, Roberto: 3 anos e 10 em semiaberto por corrupção ativa. Os dois podem sair para trabalhar ou estudar, mas precisam dormir na prisão.

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Os PMs foram expulsos da corporação e condenados na Auditoria da Justiça Militar.

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Cissa Guimarães: "Aliviada porque a justiça foi feita. Só Deus sabe o que eu passei nesses 13 anos com medo de que a impunidade vencesse. Ela não venceu. Essa vitória não é só minha ou da minha família. É de todos nós, da sociedade brasileira, contra a impunidade."

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