Uso de sistema tem chamado a atenção. Entenda
O uso de paraquedas por aviões para atenuar quedas é uma curiosidade que chama atenção. Isso ocorreu, por exemplo, em 29/3, em Massaranduba, Santa Catarina. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
O sistema que, segundo especialistas, é acionado pelo piloto com uso de uma alavanca, atenua o impacto da queda.
O avião apresentou falhas logo após a decolagem em Blumenau, a cerca de 40 km de distância, e levava cinco pessoas (piloto e mais quatro).
Ao perceber que o avião estava falhando, o piloto acionou o sistema, que faz com que o paraquedas seja expelido como um foguete. Um processo que leva apenas dois segundos.
Com o paraquedas inflado, o avião pode, então, cair de forma suave, evitando uma tragédia.
O piloto conseguiu, então, fazer um pouso de emergência num campo de arroz.
O sistema faz com que o avião fique um pouco inclinado para facilitar na hora de tocar o solo.
O caso ocorreu em Massaranduba, cidade catarinense a 168 km da capital Florianópolis.
Massaranduba é conhecida como a "capital do arroz", com várias propriedades rurais que cultivam o grão.
O caso está sendo apurado pelos investigadores do Seripa V, que fazem coleta e confirmação de dados e análise de indícios das ocorrências.
Mais um caso de avião com paraquedas já tinha acontecido, no começo de março, em Minas Gerais. Foi um monomotor que decolou do aeroporto de Pampulha.
Logo após a decolagem, o avião apresentou falhas e entrou em pane. O piloto acionou o paraquedas.
O sistema CAPS (Cirrus Airframe Parachute System) de paraquedas foi acionado e o avião pôde cair de forma suave numa área de mata.
O avião era como esse modelo aí, um Cirrus SR22.
Com o uso do paraquedas, nenhum dos ocupantes se feriu. Os bombeiros foram acionados para o resgate.
Seis pessoas estavam no avião: 4 adultos, uma criança de 3 anos e um recém-nascido.
O município de Sabará fica na Região Metropolitana de Belo Horizonte e, dos 302 km² de área, apenas 31 km² são em perímetro urbano. A vasta área sem povoamento facilitou o pouso forçado sem risco para moradores.
O modelo do avião é parecido com o que utilizou paraquedas em Massaranduba.
Apenas modelos menores de aviões podem ter paraquedas e existem condições para que isso ocorra.
O CAPS, da Cirrus, por exemplo, deve ser acionado a uma altitude mínima de 121 metros e a uma velocidade máxima de 305 km/h.
Especialistas dizem que os aviões comerciais de grande porte não teriam condições para possuir paraquedas pelo peso da aeronave e condições dos voos.