Emma Hemming, mulher de Bruce Willis, celebrou nas redes sociais a estreia de "Moonlighting " (A Gata e o Rato") no streaming.
O seriado de TV fez sucesso e foi um marco no comeco da carreira do ator . Os fãs esperavam há tempos pela chegada da série a alguma plataforma. No caso, a Hulu.
Bruce ficou mundialmente famoso justamente neste seriado, em que interpretava um detetive ao lado da atriz Cybill Sheperd, numa mistura de comédia e policial entre 1985 e 1989.
Recentemente, Emma desabafou nas redes sociais sobre a difculdade em cuidar do ator, que sofre de demência.
Chamada de 'corajosa' pelos fãs do astro, que foi um dos principais nomes de Hollywood, Emma disse que a alegria nas fotos muitas vezes não reflete o cansaço e o esforço diário para enfrentar a situação.
Não estou bem, mas preciso dar o meu melhor por mim mesma e pela minha família, porque, mais uma vez, se não nos cuidarmos, não podemos cuidar de quem amamos, disse
Emma é casada com Bruce desde 2009. O casal tem duas filhas (Mabel Ray e Evelyn Penn).
A saúde de Bruce Willis começou a ser notícia em 2018, com um pré-infarto do ator no set de filmagens do longa "Brooklyn: Sem pai nem mãe".
E, em março de 2022, Bruce Willis foi afastado das telas com o anúncio de sua família de que tinha sido diagnosticado com afasia, um distúrbio que afeta a comunicação.
A doença evoluiu rapidamente para a demência frontotemporal (FTD), que atinge as habilidades cognitivas. A família divulgou a situação em fevereiro de 2023.
Apesar das dificuldades, o diretor de cinema Quentin Tarantino quer a presença de Bruce Willis no seu próximo filme, provavelmente uma participação especial.
Afinal, já nos últimos filmes da carreira, Bruce fazia apenas pontas e papéis em produções pouco significativas, justamente devido à dificuldade para memorizar falas.
O ator fez tantos trabalhos ruins que chegou a inspirar categorias exclusivas no Framboesa de Ouro, prêmio concedido aos piores do ano. Mas ao saber da doença do ator, a direção da premiação voltou atrás, compreendendo que ele estava com um sério problema.
Quentin Tarantino quer que Bruce Willis volte às telonas para participar do filme "The Movie Critic", segundo o jornal "Daily Express UK".
O tabloide britânico afirma que, segundo um produtor que não quis revelar sua identidade, Tarantino gostaria que Bruce Willis tivesse uma participação especial no filme.
"Quentin ainda não falou com a família de Bruce, mas vai respeitar totalmente os desejos dela, caso ele esteja muito doente", esclareceu a fonte.
Ainda de acordo com o produtor, que preferiu não revelar sua identidade, se a família de Bruce não permitir seu retorno ao trabalho, Tarantino planeja usar trechos de filmes antigos da carreira de Willis.
Bruce Willis e Quentin Tarantino ficaram amigos quando o diretor escalou o ator para interpretar Butch Coolidge, no clássico "Pulp Fiction: Tempo de Violência" (1994), ao lado de John Travolta.
Nascido na Alemanha, em 1955, Bruce Willis se tornou um consagrado ator e produtor ao longo de mais de 40 anos de carreira.
Bruce Willis ficou mundialmente famoso com a franquia "Duro de Matar" (1988, 1990 e 1995), interpretando o icônico detetive John McClane.
Já nos anos 2000, o ator brilhou em outros filmes de gênero policial, como em Sin City (2005), como o detetive John Hartigan, e em RED (2010 e 2013), interpretando o aposentado agente da CIA Francis "Frank" Moses.
Em 2007, Bruce Willis e John McClane voltaram à atividade para a quarta parte da franquia, chamada "Duro de Matar 4.0".
Mas Bruce Willis também se aventurou em produções de ficção científica, como, por exemplo, fazendo o papel de Harry S. Stamper, no filme "Armageddon" (1998).
Bruce Willis teve um primeiro casamento com a também atriz Demi Moore, entre 1987 e 2000, tendo três filhas (Rumer, Scout e Tallulah).
Inicialmente ator, Quentin Tarantino se tornou um diretor, roteirista e produtor de excelência e aclamado pelos críticos.
Entre as produções de maior sucesso de Tarantino estão "Pulp Fiction: Tempo de Violência" (1994), "Um Drink no Inferno" (1996, 1999 e 2000), "Kill Bill" (2003 e 2004), "Sin City" (2005), "Bastardos Inglórios" (2009) e "Django Live" (2012).