Estilo de Vida

Assédio e sumiço: brasileira dá volta ao mundo e viraliza na web


Flipar

Quem viaja tem história para contar, agora imagina conhecer 200 países em 18 meses? É exatamente o que está tentando a brasileira Nataly Castro, de 29 anos.

reprodução instagram

Ela nasceu no bairro Carrão, na Zona Leste de São Paulo e se formou em jornalismo.

reprodução instagram

Em março de 2022, a paulistana deixou o Brasil com o objetivo de se tornar a primeira brasileira negra a conhecer todos os países reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

reprodução instagram

Ela já passou por países como Egito, Tanzânia, Nova Zelândia, Tonga, Canadá, Fiji, Granada, Indonésia, Japão, Butão, Ucrânia, Afeganistão e muitos outros!

reprodução instagram

No Afeganistão, a influenciadora contou que tomou um susto ao ser parada pelo Talibã. O Tali me parou agora pedindo o meu passaporte no meio da avenida, vinte homens me cercaram e ficaram olhando sabe?, contou.

reprodução

Nataly tem registrado todos os passos das viagens em seu perfil do Instagram, o "Viaje Sem Limites".

reprodução instagram

Quando visitou a Geórgia, a brasileira contou que um conheceu um senhor que lhe mostrou uma folha impressa em preto e branco com a foto de Pelé, seu ídolo.

montagem / reprodução tv globo

Entre as muitas aventuras, a brasileira também contou que foi recebida com festa por mulheres na Jordânia, que até quiseram lhe arrumar um casamento.

reprodução tv globo

Quando estava no Egito, a paulistana comemorou o aniversário de 29 anos com os seguidores. "O mundo é minha casa e sou feliz pela liberdade que tenho de ir para onde quero", escreveu na legenda.

reprodução instagram

Em 2022, em entrevista à TV Globo, a jornalista contou que estudou em escola pública quase a vida toda e teve uma adolescência marcada pelo racismo.

reprodução tv globo

O que me motivou a buscar novas oportunidades e me jogar no mundo foram episódios de bullying, algumas situações que eu sofri na escola em que eu estudava, como chacotas, pessoas me ameaçavam de pegar na saída, contou.

reprodução tv globo

Me empurravam, cuspiam em mim, tentavam me empurrar da escada, entre outras situações bem difíceis, como apelidos, piadas. Não aceitavam eu ser uma aluna negra, fazendo a diferença na escola e sendo contada pelas professoras e diretores, desabafou.

reprodução tv globo

E a brasileira acabou descobrindo que episódios como esse se repetem também em vários lugares do mundo. Na Polônia, por exemplo, ela contou que viu pessoas atravessando a rua para não ficarem no mesmo lado que ela.

reprodução instagram

As pessoas apontavam, me chamavam de black me chamavam de monkey (macaco, em inglês), eu fui me sentindo muito desconfortável a ponto de começar a chorar no meio da rua porque eu não estava acreditando naquela situação que eu estava vivendo, contou a brasileira.

reprodução

Ser mulher viajante negra é um outro desafio também porque em muitos lugares as pessoas não estão acostumadas a ver uma pessoa negra frequentando um aeroporto, uma sala vip, restaurante ou ficando hospedada em um resort no hotel, desabafou Nataly.

reprodução instagram

Antes de começar a rodar o mundo, a jornalista mantinha um canal no YouTube com 162 vídeos publicados. Os temas variavam entre dicas de viagem e até um passo a passo de como conseguir um visto americano.

reprodução instagram

Na descrição do canal, ela se apresenta: Meu nome é Nataly, sou jornalista e nômade digital. Viajo o mundo desde 2013 e há 9 anos compartilho um pouco de cada lugar aqui.

reprodução instagram

Em 2017, a brasileira chegou a morar nos Estados Unidos por um ano, onde trabalhou como redatora, assistente de edição e produtora de conteúdo em Orlando, na Flórida.

reprodução instagram

Recentemente, uma situação envolvendo a influenciadora chamou a atenção nas redes sociais. Nataly ficou desaparecida por cerca de 60 horas e chegou a estampar matérias de veículos de imprensa relatando seu sumiço.

reprodução g1

No fim da noite de domingo (29/10), seu perfil no Instagram divulgou que amigos e familiares não estavam conseguindo entrar em contato com a brasileira desde sexta-feira (27).

reprodução instagram

Nataly estava saindo da Republica da Guiné quando ficou sem internet e perdeu contato com a família.

reprodução instagram

Por volta das 21h40 desta segunda-feira (30), porém, Nataly publicou um vídeo tranquilizando os seguidores e explicando toda a situação.

reprodução redes sociais

Ela contou que precisou mudar a rota de última hora. Passei por algumas situações complicadas nos últimos dias enquanto fazia o trecho da África Ocidental via terrestre. Passei pelo Senegal, Gâmbia, Guiné Bissau, Guiné, Serra Leoa e acabei de chegar na Libéria, contou.

reprodução redes sociais

Em mais um perrengue, ela relatou que foi assediada em uma das fronteiras e por isso decidiu trocar o destino. O último vídeo que enviei pra minha família foi chorando após o assédio e, em seguida, fiquei sem contato, explicou.

reprodução redes sociais

Obrigada pelas mensagens, apoio e toda ajuda. Vocês são uma família para mim. Quem está aqui comigo, sabe que eu não preciso mentir para ganhar seguidores, finalizou.

reprodução instagram