A franquia Harry Potter já tem 20 anos e é uma das sagas mais bem sucedidas do cinema.
Harry Potter e a Pedra Filosofal foi lançado em 2001 e foi o pontapé inicial de uma longa e encantadora jornada de Harry e seus amigos bruxos que dificilmente será esquecida pelos fãs.
Mas, como toda longa trajetória, a franquia Harry Potter também teve seus percalços, ou melhor, polêmicas. E não foram poucas. Por isso o FLIPAR vai te ajudar a relembrar algumas, olha só!
A começar por uma tragédia, que aconteceu em 2009. Enquanto gravava cenas de ação para "Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte 1", o dublê do ator Daniel Radcliffe, David Holmes, sofreu um acidente ao ser arremessado contra a parede em uma sequência de voo.
Infelizmente, o rapaz, que tinha 25 anos na época, quebrou o pescoço e ficou paraplégico.
Uma polêmica que ficou marcante na franquia foi a decisão dos produtores de dividir o último filme em duas partes algo que não era comum na época.
A estratégia dividiu os fãs e rendeu críticas de muita gente que disse que a decisão colocava o lucro acima de tudo.
Acontece que a estratégia não só funcionou os dois filmes foram sucesso absoluto de bilheteria como ajudou a criar uma nova cultura em Hollywood de divisão de filmes em duas partes.
Tanto que, anos depois, as sagas Crepúsculo e Jogos Vorazes repetiram a ideia. Mais recentemente, a Marvel também entrou na onda com Vingadores: Guerra Infinita (2018) e Vingadores: Ultimato (2019).
Todos os fãs sabem que Joanne Kathleen Rowling foi quem escreveu os livros da saga Harry Potter, mas talvez o que alguns não tenham conhecimento é que a abreviação J. K. Rowling foi uma decisão do agente da editora.
Isso porque ele acreditava que uma mulher escrevendo histórias de aventura não seria algo bem aceito pelo público e por isso decidiu esconder o primeiro nome feminino da autora.
Outra polêmica que deu o que falar na história da franquia foi quando J. K. Rowling, ao participar de um evento em 2007, revelou que o personagem Dumbledore (foto) era gay.
Nenhum problema em ser homossexual. Mas a questão é o fato de isso jamais ter sido mencionado nas histórias originais. Muitos fãs criticaram a autora na época dizendo que ela estaria tentando se aproveitar de uma falsa diversidade em sua obra.
Outra polêmica, dessa vez envolvendo o ator Jamie Waylett, que viveu o personagem Vincent Crabbe (foto), amigo de Draco Malfoy na franquia. Ele foi detido em 2009 acusado de porte de drogas.
Resultado: não participou dos dois últimos filmes da saga e foi substituído por Blásio Zabini, um personagem que pouco aparece nos livros, mas ganhou importância nos longas por conta das circunstâncias.
Outro ator que participou da franquia, Roberto Knox, que viveu o personagem Marcos Belby em "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" (2009), morreu ao levar uma facada em uma briga de bar. Ele tinha apenas 19 anos e tentava defender o irmão.
Não tem jeito, ninguém é envolvido em mais polêmicas do que a própria autora J. K. Rowling. Muitos fãs questionaram quando ela defendeu a escolha de Johnny Depp para viver Gellert Grindelwald em "Animais Fantásticos e Onde Habitam" (2016), filme derivado da série original.
Na ocasião, o ator tinha acabado de ser acusado de violência doméstica pela ex-esposa, Amber Heard.
Só que, meses mais tarde , Depp - que chegou a perder o papel na continuação da saga - foi vitorioso no processo, já que a Justiça considerou que as denúncias contra ele eram infundadas.
Em junho de 2020, J. K. Rowling também causou polêmica ao zombar de um artigo que utilizava a expressão pessoas que menstruam. Segundo Rowling, bastava dizer mulheres. A escritora foi duramente criticada e acusada de transfobia.
Depois de ser atacada, Rowling se defendeu dizendo que conhece e ama pessoas trans e que tem empatia por pessoas trans há décadas.
O próprio ator Daniel Radcliffe saiu em defesa das pessoas trans na época e escreveu um longo texto em resposta à autora. Ele fez questão de afirmar categoricamente que "mulheres trans são mulheres".