Veja este e outros casos de ataques de tubarões, inclusive no Brasil
Durante as filmagens da série documental da Netflix 'Nosso Planeta 2', a equipe de produção foi atacada por tubarões-tigre de 4,5 metros, enquanto navegava em barcos infláveis. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
A tripulação estava próxima à ilha havaiana de Laysan, em um local remoto supostamente nunca visitado.
Nosso Planeta 2 é uma série com quatro episódios sobre a migração da vida selvagem e os impactos da mudança climática.
Conforme o documentário revela, quando as temperaturas do oceano Pacífico Norte atingem seu ápice no final do verão, os filhotes de albatroz, uma ave marinha migratória, se preparam para empreender sua jornada oceânica em busca de alimento.
Os tubarões-tigre percebem essa alteração e mudam seu curso em direção à região.
O produtor Huw Cordey contou à revista Forbes que a ideia original era fazer uma filmagem subaquática com os tubarões-tigre esperando nas águas rasas de Laysan. Mas no primeiro dia em que os tubarões-tigre estavam por perto, a equipe entrou nesses barcos infláveis e dois tubarões os atacaram.
Os participantes contam que os tubarões estavam famintos e deixaram grandes buracos em uma das embarcações, causando pânico geral.
O que poderia ter sido uma tragédia, felizmente não foi. A tripulação estava próxima da terra e conseguiu fazer uma espécie de aterrissagem de emergência na ilha, onde conseguiram reparar os danos no barco.
No mesmo dia, um surfista também passou por momentos de desespero, na costa oeste da Austrália. O banhista foi atacado por um tubarão enquanto surfava, mas conseguiu remar por 600 metros até a areia sangrando muito. Ao chegar em terra firme, foi ajudado por uma enfermeira e levado às pressas para o hospital.
Com cerca de 20 anos, o jovem estava pegando onda na praia de Gnarabup, na cidade de Margaret River, que é casa de uma das mais tradicionais etapas do Circuito Mundial de surfe.
Desde 2010, foram registrados 16 ataques fatais de tubarão nesta parte da Austrália, de acordo com a Taronga Conservation Society, que acompanha esses incidentes. O último ataque data de fevereiro e causou a morte de um adolescente.
Os ataques de tubarão são eventos não muito frequentes, mas que despertam muito interesse e preocupação nas pessoas. Esses animais são predadores marinhos com uma reputação temida, em função de casos de ataques a seres humanos que tiveram repercussão.
Recentemente, um ataque de tubarão teve um final trágico no Egito. Um homem russo foi morto em função de um ataque de tubarão, no começo de junho (8/6), enquanto nadava no Mar Vermelho, na praia em frente ao hotel Dream Beach, em Hughada.
O vídeo nas redes sociais mostra o momento em que o tubarão circula o homem na água. O animal ataca o banhista várias vezes até puxar o russo para o fundo do mar. Segundos depois de desaparecer, o vídeo mostra que um barco com salva-vidas chega ao local.
Uma mulher identificada nos relatórios da mídia russa como a namorada de Popov teria conseguido nadar e escapar do ataque, e o pai da vítima estava na areia e gritou por ele enquanto lutava para escapar do tubarão
Após o ataque, um tubarão-tigre foi capturado e espancado até a morte. Em filmagens compartilhadas nas redes sociais, o animal aparece sendo levado por um grupo de homens até a areia, onde foi golpeado. Ainda não se tem certeza de que o animal morto é, de fato, o responsável pelo ataque.
As autoridades, porém, garantem que o tubarão foi capturado e será examinado para tentar identificar os o que motivou o comportamento agressivo e se ele esteve envolvido em outros incidentes no local.
Mas os ataques de tubarão não são eventos tão distantes como alguns podem pensar. Recife é uma região que tem sido frequentemente associada a esses incidentes devido a alguns fatores específicos.
Em março desse ano, um banhista foi atacado por um tubarão na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes.
No dia seguinte foi a vez de uma.jovem que, apesar dos alertas, entrou na água e também foi mordida.
O incidente aconteceu em um local em que os ataques são mais comuns e em que há proibição de entrar no mar. A prefeitura de Jaboatão informou que o trecho, de mais de dois quilômetros de extensão, está interditado desde julho de 2021.