Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra um resumo dos salários no país, de pessoas que trabalham no setor privado em ocupações que exigem ensino superior.
Segundo o estudo, profissionais do ensino (profissionais de diversas áreas) aparecem com o pior salário do país. A renda média nesse setor não chega a R$ 2.500 mil.
Por outro lado, o ranking das ocupações mais bem pagas é liderado pelos médicos especialistas, que podem ganhar quase R$ 20 mil. Veja o ranking na galeria a seguir.
A profissão com menor rendimento é de professores do ensino pré-escolar. Os valores tiveram aumento de 3% com relação a 2022 e estão na casa de R$ 2.285
Em segundo lugar vem outros profissionais de ensino com salário de R$ 2.554, uma queda de 23% com relação a 2022.
Professores de artes aparecem na terceira posição entre os menores salários: R$ 2.629, queda de 45% com relação ao ano anterior.
Físicos e astrônomos possuem uma média salarial de R$ 3 mil, aumento de 16%.
Os assistentes sociais tiveram uma queda de 7% no salário, chegando a R$ 3.078 e ocupando a quinta posição.
Logo depois vem os bibliotecários, documentaristas e afins com salário de R$ 3.135, uma queda de 32%.
Educadores para necessidades especiais têm salário médio de R$ 3.379, um aumento de 14%.
Profissionais de relações públicas têm média salarial de R$ 3.426, uma queda de 23%.
Os fonoaudiólogos e logopedistas tiveram uma queda de 28% com relação a 2022, tendo salário de R$ 3.485.
Fechando o top 10 de piores salários aparecem os professores do ensino fundamental. Mesmo com aumento de 7%, eles têm a média de R$ 3.554.
Entre os maiores salários, médico especialista aparece em primeiro, com R$ 18.475. Apesar do valor alto, o salário teve uma queda de 13% com relação a 2022.
Em segundo aparece matemáticos, atuários e estatísticos com R$ 16.568, um aumento de 50%.
Médicos gerais aparecem em terceiro. A média salarial é de R$ 11.022, uma queda de 37%.
Logo atrás vem geólogos e geofísicos que, mesmo com queda de 20%, tem o salário médio de R$ 10.011.
Engenheiros mecânicos possuem o salário de R$ 9.881, uma queda de 7%.
Engenheiros não classificados anteriormente possuem o salário de R$ 9.451, uma queda de 11%.
Logo depois vem a área de desenvolvimento de programas e aplicativos. O setor teve um aumento significativo de 39% e possui um salário médio de R$ 9.210.
Em oitavo da lista estão os engenheiros industriais e de produção com salário de R$ 8.849, uma queda de 22%
Os economistas vêm logo atrás com salário de R$ 8.645, uma queda de 39%.
Fechando o top 10 de maiores salários aparecem os engenheiros eletricistas com R$ 8.433, uma queda de 22%.
A pesquisadora Janaína Feijó realizou o estudo a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são do 2º trimestre de 2023 em todo o país.