Com o calor que está fazendo no Brasil, muita gente procura nas piscinas um refúgio para espantar as altas temperaturas, mas lidar com esse item requer uma série de cuidados específicos.
A falta de manutenção pode prejudicar os momentos de lazer e também trazer riscos para a saúde, fora a questão da segurança. Confira agora as principais dicas e cuidados para se ter nas piscinas!
Ter uma piscina em casa vai além de simplesmente enchê-la com água limpa. É crucial compreender que a manutenção adequada e regular é essencial.
Além disso, há ainda o risco de acidentes, por isso é bom estar preparado para não ser pego de surpresa!
Atenção com a pele: Uma dica fundamental é cuidar da saúde da pele e do cabelo, que podem ser afetados pelo sol e pelo cloro.
Ficar muito tempo na água com cloro e ao sol pode ressecar a pele, causar coceira, desencadear surtos de eczema, provocar mudanças de cor e acelerar o envelhecimento da pele.
No caso do cabelo, o cloro costuma tirar os óleos naturais, deixando-os secos e danificados, tornando-os frágeis.
Nas piscinas, o cloro desempenha uma função útil ao manter a água da piscina limpa e sem micro-organismos que podem provocar doenças. O contato exagerado com essa substância, porém, não é indicado.
Segundo a dermatologista Marília Brasil Xavier, o cloro tem o poder de impactar a microbiota presente na nossa pele, tornando-a mais sensível, especialmente quando exposta ao sol.
Além disso, quando se fica por muito tempo na água da piscina, a camada protetora natural da pele diminui, o que leva a uma redução na sua hidratação.
Segundo a médica, a primeira sugestão é tomar o bom e famoso "chuveirão" antes de entrar na piscina. Com isso, a absorção do cloro e os efeitos do sol serão menores.
Outra dica útil é aplicar o filtro solar cerca de 30 minutos antes de entrar na piscina e aplicar de novo a cada duas horas.
O uso de cremes hidratantes também ajuda, já que mantém o pH natural da pele e do cabelo, evitando irritações causadas por produtos químicos ou outros agentes que possam estar presentes na água parada.
Alerta com crianças: No caso das crianças, é crucial manter contato visual. Mesmo usando boias, é importante não deixar de ficar de olho nelas.
A vigilância constante é fundamental, porque os acidentes geralmente ocorrem nos breves momentos em que as pessoas pensam que nada vai acontecer.
Especialistas aconselham às famílias que têm piscinas em casa que isolem o local corretamente com uma lona ou até grades para evitar que crianças consigam acessar indevidamente.
Brinque com cuidado: No caso dos adultos, é bom ficar atento com brincadeiras arriscadas que podem causar acidentes graves.
A famosa briga de galo, por exemplo, em que uma pessoa fica nas costas da outra, pode resultar em quedas com machucados graves se alguém se chocar com a borda.
Cuidado com os ralos: Antes de entrar na água, é fundamental conferir a segurança dos ralos e o estado das lajotas ao redor da piscina.
Guardas-vidas, por exemplo, costumam inspecionar as beiradas das piscinas à procura de lajotas danificadas que podem causar cortes.
Isso sem falar nos acidentes com ralos, que, dependendo da pressão, podem sugar cabelos longos e causar acidentes graves.
Em ambientes como piscinas públicas, em hotéis ou resorts, também é importante ficar atento a placas com orientações de segurança.
Roupas adequadas: Por fim, é importante usar roupas com tecidos leves que não afetem a pele, o cabelo e até mesmo o couro cabeludo pelo sol.
Camisetas com proteção contra a radiação ultravioleta (UV) e toucas de silicone costumam ser bem indicadas, por exemplo.