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Horóscopo
Como pedir licença em um cemitério — Formas de se cuidar e ficar tranquilo
Entrar em um cemitério, ou mesmo estar perto de um, é uma experiência forte para qualquer pessoa. Esse é um ambiente onde a nossa matéria descansa depois da morte, e a nossa alma ganha liberdade. Por isso, cemitérios são lugares com uma carga energética forte que mexe com o emocional de qualquer um.Por esse motivo, estar próximo de um cemitério, seja morando perto, passando na calçada ou entrando nele é necessário ter cuidado e respeitar o ambiente. Veja algumas situações e como se cuidar para evitar problemas e ficar mais tranquilo com a situação.Respeito sempreO mais importante de tudo é saber respeitar o lugar. É necessário entender o peso espiritual e energético do ambiente e não subestimar ou ser desrespeitoso. O descanso do corpo e a liberdade da alma é um processo natural e significativo e por isso não se pode ter uma atitude ruim perante isso.É essencial que se peça licença aos espíritos e aos guardiões do lugar, assim como se você estivesse entrando na casa dos outros. É respeitoso e necessário que você peça licença quando vai entrar na casa de outras pessoas, certo? Bater na porta, avisar com antecedência.O mesmo funciona para o cemitério: lá é a casa das pessoas que já passaram deste plano para outro. E assim como na sua casa existe você protegendo-a, também existe essa entidade protegendo o cemitério e, portanto, é crucial pedir licença para quem está guardando este ambiente, esta casa.Morar perto de um cemitério exige cuidados especiaisNem sempre temos um poder de decisão na hora da comprar ou alugar uma casa ou apartamento. Às vezes você mora com seus pais, por exemplo, e não tem uma alternativa a não ser morar naquele lugar próximo ao cemitério. As energias do cemitério estando tão próximas de você afetam o seu dia-a-dia no humor e até mesmo na sua saúde.É, portanto, crucial que você se cuide para evitar maiores problemas. Mantenha-se sempre protegido fazendo limpezas periódicas e pedindo proteção para que não essas energias não tenham um impacto tão grande em sua vida.Os guardiões e entidades presentes no cemitério não são sempre ruinsEm muitas culturas ocidentais a morte é algo pesado e negativo, que deixa as pessoas tristes e com suas energias em baixa. E em muitas crenças a morte tem um grande peso além de figuras como exús, deuses, orixás e guardiões que representam a morte. Não significa, no entanto, que essas figuras são más ou que trazem energias negativas.Elas não vão automaticamente fazer coisas ruins por estarem ligadas à morte. O que não quer dizer também que elas não sejam importantes e representativas. Além de tudo isso, elas são equivalentes a outras figuras e, por isso, exigem respeito. Sempre peça licença e seja respeitoso com essas entidades.É legal colocar também que essas figuras e entidades não são necessariamente ruins. Essa conexão da morte com algo ruim acaba levando a esse entendimento automático que as entidades ligadas à morte são ruins também. Elas muitas vezes estão cuidando dos mortos e do ambiente onde eles estão.O que também não quer dizer que elas sejam super tranquilas e, com isso, é preciso cuidado ao lidar com elas. A morte é um aspecto extremamente importante e não deve ser levado de forma leviana.Nem sempre as almas seguem o caminho correto de primeiraEm filmes e outras referências culturais a gente vê e ouve falar dos mortos que vêm atormentar e fazer da nossa vida algo ruim. Eles vêm em busca de vingança, para fazer mal ou ficar próximo de familiares ou pessoas que não gostariam de ter se separado.Isso é sim uma realidade, mas muito diferente do que é retratado nessas referências da nossa cultura. Nem sempre o espírito e alma de uma pessoa consegue seguir o seu caminho logo de cara. Por conta disso acaba voltando para determinados lugares, muitas vezes para a casa de entes queridos ou de volta para a sua antiga casa no mundo físico.Em outras ocasiões também acontece desse espírito não necessariamente voltar para algum ambiente conhecido, mas permanecer no próprio cemitério, usando como fonte primária de sua energia o seu corpo. Como qualquer um de nós, o espírito também precisa de energia, mas não consegue isso através da comida, por exemplo, como nós conseguimos.Com isso, ele se “alimenta” dessas pessoas ou do seu próprio corpo até que siga o seu caminho, e isso pode ser extremamente prejudicial para alguém que esteja sendo sugado de sua vivacidade. É essencial que sempre sejam feitas limpezas e manter o espírito harmonioso dentro do ambiente familiar.Isso já ajuda a afastar essas almas que vagam sem rumo e ajudam a manter a integridade do seu lar no nível espiritual também. Uma vez que o espírito percebe que não há energias a serem usadas naquele ambiente, que você está protegido ou que o ambiente não está completamente abalado pela sua perda, ela consegue começar a trilhar o seu caminho.Saiba mais: Oração do Luto: palavras de conforto para quem perdeu um ente querido Símbolos de luto: conheça os símbolos usados após a morte Seis passos para ajudar alguém de luto
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Samhain: conheça a tradição do Ano Novo celta
Cada um dos Sabbats presentes na Roda do Ano Celta cai em determinada época a fim de corresponder aos ciclos naturais da Terra e suas estações — mas o Samhain foi considerado um dos mais importantes desses eventos, marcando o início do ciclo anual, uma espécie de dia de Ano Novo.Samhain (pronuncia-se “souen”) é como se chama uma tradição celta de mais de 2 mil anos que ocorre nas noites de 31 de outubro (no hemisfério norte) ou 30 de abril (no hemisfério sul), associada ao final da última colheita anual. Essa antiga tradição, provavelmente a mais antiga da história, também traz consigo o período mais obscuro, sem possibilidade de semeadura.Nesse contexto, no entanto, a “escuridão” não deve ser equiparada ao mal ou a tristeza, mas entendida como simplesmente parte da condição humana: deve haver trevas regenerativas para que haja luz.Por meio do Samhain, se abre um caminho rumo a uma vida nova. É um momento propício não somente para analisar o estado da colheita, mas também para fazer um balanço da própria vida.Durante esse período, todo o alimento fornecido pela Deusa deve agora alimentar seus filhos, além de nutrir o Deus, agora morto, em sua caminhada pelo “outro mundo”. Enquanto se recolhe e firma sua promessa de retorno, o Deus aguarda para renascer em alegria, através do ventre da Grande Mãe.Samhain e a relação entre vivos e mortosEssa celebração não estava apenas associada à vida, mas à morte. Nesse estágio, uma espécie de véu “se abre”, permitindo a passagem da alma. Durante a celebração do Samhain, surge o momento certo para entrar em contato com pessoas que já haviam falecido.Esse é um período para agradecer por tudo o que recebeu no último ano, e refletir sobre coisas, situações e pessoas que se foram — honrando especialmente seus ancestrais e entes queridos que passaram para o outro lado.O Samhain é reconhecido como uma época em que esse véu que separa o mundo dos vivos e dos mortos se torna mais fino, permitindo que aqueles que partiram pudessem se mover mais facilmente para o reino dos vivos.Longe de ser um conceito assustador, acreditava-se que nesse período, os entes desencarnados poderiam fazer visitas, e era costume preparar tanto as refeições favoritas dessas pessoas como guloseimas para os espíritos.No entanto, se alguém prejudicou algum desses espíritos em vida, este poderia voltar em busca de uma compensação — e, assim, o uso de máscaras era muito comum durante a celebração, para que as pessoas não fossem reconhecidas.Como o mundo espiritual é habitado por todos os tipos de seres, além das almas dos mortos, acreditava-se que durante o Samhain, mortais poderiam ser seduzidos e/ou sequestrados. Também era preciso ter cuidado ao viajar à noite, quando os poderes dessa data se tornavam mais potentes. Nesses casos, muitas pessoas optavam por usar máscaras e trajes a fim de se protegerem dessas entidades.Celebrações e brincadeiras do SamhainSegundo a tradição, a festividade incluía erguer altares e colocar comida sobre eles, como bolos, doces e ponche, posicionando-os em frente às portas das casas. O não cumprimento desses rituais também poderia irritar os espíritos e causar problemas.Os celtas também costumavam acender uma grande fogueira e, na companhia de seus familiares e animais, circulavam em torno dela.As fogueiras do Dia das Bruxas e as práticas da chamada “noite de travessuras”, como conhecemos atualmente, também eram encontradas durante o Samhain. Como se acreditava que o mundo teve início no caos e só depois foi ordenado pelas forças divinas, fazia sentido que, em uma noite em que o véu estivesse mais fino entre o plano físico e espiritual, o mundo pudesse voltar ao caos.As brincadeiras realizadas na noite anterior à celebração do Samhain simbolizavam o caos, enquanto a retificação dessas travessuras no dia seguindo significava a restauração da ordem.Da mesma forma, as fogueiras simbolizaram o triunfo da luz e da ordem sobre a escuridão. Fogueiras ainda são acessas nessa data em locais como Irlanda, Escócia e Grã-Bretanha durante o Samhain, em reconhecimento a esse mesmo conceito.CuriosidadesO Samhain foi considerado um feriado pagão, mas essa determinação foi eliminada após o aparecimento do cristianismo — que considerava a prática bruxaria ou pertencente a seitas.Anos depois, a religião católica passou se identificar com a celebração celta, e o vinculou ao Dia de Todos os Santos e ao Dia de Finados. O mundo anglo-saxão também absorveu essa tradição, por meio do Dia das Bruxas, data de grande importância nos Estados Unidos.Na Inglaterra, a celebração conhecida como “Guy Fawkes” também foi adotada, na qual fogueiras são acesas e fogos de artifício são lançados.Saiba mais: Simpatia da Canela para atrair prosperidade 10 armadilhas que sabotam o crescimento espiritual Ritual da Abundância – 21 dias para ter prosperidade
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