Destroços do aviao que caiu em Santa Catarina -  (crédito: Corpo de Bombeiros SC/divulgação)

Destroços do aviao que caiu em Santa Catarina

crédito: Corpo de Bombeiros SC/divulgação

Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), localizados em Brasília (DF), foram acionados nesta terça-feira (04/06) para averiguar as causas do acidente com o avião que caiu no norte de Santa Catarina. A tragédia causou a morte dos dois ocupantes, sendo um deles o empresário da área de construção civil Antônio Augusto de Castro Santos, 52 anos, natural de Governador Valadares, na região do Vale do Rio Doce, em Minas. A outra vítima é o piloto da aeronave, Geraldo Cláudio de Assis Lima, informou o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina.

 

 

Na tarde de segunda-feira (3/6), o avião, do modelo Beech Aircraft Baron 95-B55, bimotor, matrícula PS-BDW, partiu de Governador Valadares com destino a Florianópolis (SC). Pouco tempo depois, a aeronave foi dada como desaparecido. O piloto perdeu o contato com a torre de comando quando sobrevoava a região de Joinville (SC), para onde teria desviado devido às más condições de pouso.

 


Os destroços da aeronave foram encontrados pelas equipes de buscas por volta das 5h desta terça-feira, num local de difícil acesso, entre os municípios de Garuva e Itapoã, no norte catarinense. As buscas foram coordenadas por equipe especial da Aeronáutica de Curitiba. “A localização foi realizada pelo SC-105 Amazonas, durante voo de NVG (do inglês Night Vision Goggles). Na sequência, o H-36 Caracal infiltrou equipes de resgate na área de mata densa e terreno irregular onde foram encontrados os destroços da aeronave”, informou a Força Aérea Brasileira (FAB).

 

As equipes do Cenipa deverão se deslocar para o município de São Francisco do Sul, em Santa Catarina, nesta quarta-feira (5/6), para investigar as causas da tragédia aérea. “Na ação inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado, que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação”, detalhou o Cenipa.

 

Ainda de acordo com o órgão da Aeronáutica, “a conclusão da investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes.”