Uberlândia é a segunda cidade com maior consumo em 2024, segundo levantamento elaborado pelo IPC Maps. No ranking nacional, a cidade aparece em 22º lugar.
No total, o consumo dos municípios do estado deve bater a marca de R$ 753,6 bilhões neste ano, mais de 10% acima do ano anterior.
Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, esse incremento ainda é baixo em comparação ao verificado em 2023 (de 3,1%) e em 2022 (de 4,3%) mas, ainda assim, mostra que o País vem se recuperando no cenário pós-pandêmico. “Até 2019, nossa economia crescia a passos bem lentos, na média de 1% ao ano. Em 2020, veio a Covid-19 e derrubou brutalmente a economia mundial como um todo e, depois disso, o Brasil felizmente conseguiu se levantar e passou a apresentar índices maiores de crescimento”, avalia.
Hábitos de consumo
A categoria de veículo próprio, cujas despesas devem somar R$ 797,8 bilhões, comprometendo 12,5% do orçamento familiar, é a principal preferência dos consumidores, em detrimento de outros segmentos, como alimentação e bebidas no domicílio, que respondem por 11% da renda doméstica.
No entanto, os itens básicos são prioridades, com grande margem sobre os demais, conforme a seguir: 26,9% dos desembolsos destinam-se à habitação (incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás); 19,8% outras despesas (serviços em geral, reformas, seguros etc.); 7,1% são medicamentos e saúde; 4,9% alimentação e bebidas fora de casa; 4% materiais de construção; 3,8% educação; 3,6% vestuário e calçados; 3,5% recreação, cultura e viagens; 3,4% higiene pessoal; 3,2% móveis, artigos do lar e eletroeletrônicos; 1,5% transportes urbanos; 0,6% para artigos de limpeza; 0,5% fumo; e finalmente, 0,2% refere-se a joias, bijuterias e armarinhos.
Em 2º lugar na lista, a cidade de Uberlândia deve alcançar a marca de R$ 34,1 bilhões em consumo neste ano. Atrás apenas de Belo Horizonte, que aparece com R$ 115,6 bilhões.
Confira o ranking de Minas Gerais, segundo o IPC Maps.
- Belo Horizonte: R$ 115,6 bi
- Uberlândia: R$ 34,1 bi
- Contagem: R$ 28,4 bi
- Juiz de Fora: R$ 26 bi
- Betim: R$ 15,9 bi
- Uberaba: R$ 15,1 bi
- Montes Claros: R$ 14 bi
- Divinópolis: R$ 10,4 bi
- Governador Valadares: R$ 10 bi
- Ribeirão das Neves: R$ 9,9 bi
- Ipatinga: R$ 9,8 bi
- Sete Lagoas: R$ 9,7 bi
- Poços de Caldas: R$ 7,8 bi
- Santa Luzia: R$ 7,5 bi
- Pouso Alegre: R$ 7,1 bi
- Patos de Minas: R$ 6,4 bi
- Varginha: R$ 6,2 bi
- Conselheiro Lafaiete: R$ 5,7 bi
- Nova Lima: R$ 5,3 bi
- Ibirité: R$ 5,3 bi