NÚCLEO TERRESTRE

Cientistas creem que algo surpreendente está acontecendo dentro da Terra

Especialistas buscaram analisar a desaceleração da rotação do núcleo interno, mas, durante esse processo, notaram que o núcleo interno não é tão sólido

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Um novo estudo, revelado pelos cientistas da Faculdade de Letras, Artes e Ciências da USC Dornsife, concluiu que o núcleo interno do nosso planeta está mudando sua natureza física e passando por transformações estruturais surpreendentes. Pesquisas acreditam que essas mudanças podem ter resultado em uma singela alteração na duração dos dias.

Embora os cientistas estejam cientes das mudanças no núcleo interno da Terra, a maioria das análises focam na maneira que ele gira, mas agora se sabe que outros tipos de atividade estão acontecendo abaixo de nós, mais especificamente a 3.000 milhas abaixo da superfície da Terra.

O trabalho foi publicado na revista científica Nature Geoscience e descrito no artigo “Variabilidade em escala anual na taxa de rotação e proximidade da superfície do núcleo interno da Terra”.

 

O estudo começou quando os especialistas buscaram analisar a desaceleração da rotação do núcleo interno, mas, durante esse processo, notaram que o núcleo interno não é sólido da maneira que pensávamos.

O fato foi evidenciado pela análise de sismógrafos de várias décadas, responsáveis por mapear terremotos. Um desses sismógrafos se destacou ao sugerir a falta de solidez do núcleo interno. Na realidade, o núcleo pode passar por um processo conhecido como "deformação viscosa", onde sua forma muda e interage com o núcleo externo.

A equipe ficou inicialmente confusa com os dados, que incluíam 121 terremotos repetidos de 42 locais perto das Ilhas Sandwich do Sul, na Antártida. Mas, ao observar um conjunto de ondas sísmicas que pareciam distintas, eles perceberam a presença de mais atividades físicas acontecendo no núcleo interno.

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"O núcleo externo derretido é amplamente conhecido por ser turbulento, mas sua turbulência não foi observada para perturbar seu vizinho, o núcleo interno, em uma escala de tempo humana", disse John Vidale, principal investigador do estudo. "O que estamos observando neste estudo pela primeira vez é provavelmente o núcleo externo perturbando o núcleo interno”.

Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice

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