x
ALESSANDRA ARAGÃO
Alessandra AragÃo
Comunicadora, trabalha com desenvolvimento humano, atuando em terapia sistêmica, mentoria positiva e coaching de vida e carreira
(RE)INVENTE-SE

O fim como começo: reflexões para o encerramento de um ano

Permita-se, nesse final de ano, pausar para refletir sobre o que realmente merece espaço na sua vida

Publicidade

Mais lidas

Com o fim do ano, é comum sentirmos a exaustão de um ciclo repleto de compromissos, demandas e aquela sensação de urgência que parece surgir de repente. As agendas se enchem de confraternizações que muitas vezes são marcadas mais pela obrigação do que pelo afeto, reunindo pessoas que tiveram um ano inteiro para se encontrarem, mas não o fizeram. O que não foi realizado ao longo de meses se acumula em uma tentativa de conclusão apressada, deixando um rastro de sobrecarga e esgotamento emocional.


Mas por que nos sentimos assim? É comum ouvir dentro e fora do consultório a mesma queixa: "Estou exausto." Ano após ano, essa frase se repete. Que peso é esse que carregamos sem perceber, acumulando compromissos, expectativas e cobranças, sem nunca pararmos para refletir e largarmos pelo caminho o que não nos serve mais? Que vida estamos realmente construindo com nossas escolhas diárias? Talvez seja hora de revermos nossos valores e entender o que estamos priorizando.


E se mudarmos o olhar?


Todo fim é também um convite à renovação. Ao invés de nos prendermos ao peso do que ficou para trás ou do que "deveria ter sido feito", podemos abraçar o fim como uma chance de reorganizar a vida, de soltar aquilo que não nos serve mais e abrir espaço para o que realmente importa.


Me lembro da frase de James R. Sherman que diz: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." Não podemos mudar os erros ou as lacunas que ficaram no passado, mas podemos decidir o que faremos a partir de hoje para criar um futuro que reflita quem somos e o que valorizamos.


Fechar ciclos não é uma perda, mas um movimento necessário para avançarmos. É como podar uma planta: retiramos os galhos secos para que novos brotos possam surgir. Um relacionamento, uma fase da vida, um projeto... tudo tem um tempo de maturação. E quando o ciclo se encerra, é o momento de aceitar, aprender e permitir que a cura aconteça.


A aceitação do fim é libertadora. É nela que nos conectamos com a possibilidade de novos começos. É nela que podemos respirar aliviados e olhar para o futuro com esperança e determinação.


Permita-se, nesse final de ano, pausar para refletir sobre o que realmente merece espaço na sua vida. O que precisa ser deixado para trás para que você possa seguir mais leve? Quais portas você precisa fechar para que outras se abram?


Lembre-se: o fim não é um ponto final, mas uma vírgula que antecede o próximo capítulo. Costumo dizer que os fins são apenas novos começos disfarçados.


Afinal, é na renovação que encontramos força para continuar. Feche as portas que precisam ser fechadas, reveja seus valores e abra-se para o que está por vir. Que esse final de ano seja um momento de cura, acolhimento e preparação para os novos ciclos que esperam por você.

 

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay