Com atraso de décadas, o Brasil está perto de tornar o seu sistema tributário menos intrincado. Ontem, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou o relatório da reforma tributária por 20 votos favoráveis e 6 contrários. Agora, a matéria vai para o plenário da casa, com expectativa de ser votada ainda nesta semana. Apesar dos defeitos e imprecisões que o texto possui – e não são poucos –, a reforma é mais do que bem-vinda. Ou seja: é o que temos por enquanto, o que não deixa de ser melhor do que havia antes. Entre os economistas, existe consenso de que as novas regras poderiam ser mais eficazes, mas fato é que elas permitirão que o Brasil ganhe eficiência com a diminuição dos custos de tributação. Já passou da hora. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, entre os trinta países que mais arrecadam impostos, o Brasil é o que gera menos retorno para a sociedade. Ninguém mais suporta esse quadro.
Lollapalooza 2024 começa a gerar negócios
O Brasil entrou de vez na agenda dos grandes shows internacionais, o que é ótimo para a captação de negócios. Programada para 22, 23 e 24 de março em São Paulo, a edição 2024 do Lollapalooza tem sete patrocínios fechados – são nomes como Budweiser, Coca-Cola e Vivo –, sendo que as vendas de pacotes comerciais começaram há apenas alguns dias. As bandas Blink-182 e The Offspring confirmaram presença no evento. Na última edição, o Lollapalooza provocou impacto financeiro de R$ 420 milhões.
Para presidente da Gerdau, situação é “dramática”
Não são comuns declarações bombásticas feitas por presidentes de grandes empresas. Por isso mesmo, chama a atenção o que disse Gustavo Werneck, presidente da siderúrgica Gerdau, a respeito do setor no país. “A situação está ficando dramática”, disse ele. Segundo Werneck, o motivo é a crescente importação de aço da China, que está “inundando” o mercado nacional – de janeiro a setembro, as compras do produto do exterior subiram quase 60% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na CVC, cliente pode comprar pacotes com dinheiro do FGTS
Uma novidade com potencial para fazer o turismo deslanchar: a CVC se tornou a primeira empresa do ramo a aceitar pagamentos para a compra de pacotes com dinheiro do FGTS. De acordo com a CVC, que recentemente foi homologada pelas autoridades para oferecer o serviço, o valor da compra dos pacotes será debitado automaticamente do saldo do fundo. Há uma montanha de recursos disponíveis. Dados da Caixa apontam que 82 milhões de brasileiros possuem R$ 488 bilhões depositados no FGTS.
“O cenário global está intenso, com juros elevados nos Estados Unidos
e os conflitos geopolíticos como no Oriente Médio. Mas são as incertezas fiscais que estão dominando o
cenário no Brasil”
Roberto Campos Neto,
presidente do Banco Central
Rapidinhas
O banco digital alemão N26 está fechando a operação no Brasil apenas dois anos após estrear no país. O argumento é que fará isso para concentrar esforços na Europa, mas a verdade é que o N26 jamais emplacou no mercado brasileiro. Estima-se que o banco tenha 200 mil clientes por aqui e um faturamento mensal de apenas R$ 1 milhão.
A Thomson Reuters, empresa global de conteúdo e tecnologia, dobrou a verba disponível para investimentos em Inteligência Artificial generativa, passando de U$S 100 milhões para US$ 200 milhões ao ano. Registre-se que, em 2023, a companhia comprou, por US$ 650 milhões, a Casetext, empresa especializada em IA avançada.
Depois de meses de especulações, a WeWork, empresa americana de escritórios compartilhados, entrou com pedido de recuperação judicial. Não será fácil sair do atoleiro: suas dívidas estão avaliadas em US$ 18,6 bilhões e a empresa sofre uma crise de reputação que ameaça a sua sobrevivência.
A startup de cibersegurança Ibliss criou um conselho consultivo com dois nomes importantes do mercado digital: Fernando Silvam, ex-Symantec, e Rogério Reis, que coordenou a implantação dos projetos de segurança das eleições. O que chama a atenção é que, nos últimos anos, Reis liderou a venda de 5 empresas da área digital para investidores.
R$ 2,8 bilhões
é quanto a montadora japonesa Nissan vai investir no Brasil até 2025. Os recursos serão destinados principalmente para a produção de dois novos modelos de SUVs na fábrica de Resende (RJ)