Nos últimos dias, integrantes do governo federal têm se esforçado para apagar o incêndio provocado pelo próprio presidente Lula, que afirmou em entrevista recente que o Brasil não deveria se preocupar em ter déficit zero em 2024. A primeira tentativa veio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas ela não funcionou dadas as declarações hesitantes que deu. Agora, foi o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que tentou reduzir as desconfianças de economistas e do mercado financeiro. “Independentemente do debate da meta, não há qualquer possibilidade de aumento de gasto público, nem de investimento e custeio”, afirmou Costa após reunião ministerial convocada por Lula. Seria, de fato, fundamental que o governo não gastasse além de suas possibilidades, mas isso apenas não basta. Cortar gastos deveria ser um objetivo imediato – tal premissa, contudo, não faz parte do receituário econômico petista.

Scarlett Johannson é vítima de anúncio falso criado por Inteligência Artificial


A atriz americana Scarlett Johannson, estrela de Hollywood, está processando o aplicativo Lisa AI, desenvolvido pela empresa Convert Sofware. Segundo Johannson, o app criou um anúncio falso usando o seu nome, imagem e voz. Problemas desse tipo têm se alastrado, e não atingem apenas celebridades. Há alguns dias, alunos de uma escola no Rio de Janeiro criaram nudes falsos de estudantes do colégio. Os recursos da Inteligência Artificial estão chegando a níveis alarmantes e as autoridades precisam agir.

GM cancelará demissões de funcionários




Depois de uma greve que durava 13 dias, funcionários da General Motors reverteram as 1.245 demissões anunciadas pela empresa em suas três unidades em São Paulo – em São Caetano do Sul, Mogi das Cruzes e São José dos Campos. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a GM iniciará hoje os trâmites internos para o cancelamento dos cortes. Os desligamentos haviam gerado polêmica pela forma como a GM agiu: os empregados foram informados por telegrama que não faziam mais parte dos quadros da montadora.

Inadimplência das empresas para de subir, mas ainda é alta


O novo indicador de inadimplência das empresas, divulgado pela Serasa Experian, trouxe uma notícia boa e outra nem tanto. Do lado positivo, o índice de companhias com contas em atraso parou de subir. O problema é que a estabilização ocorreu num patamar elevado – 6,59 milhões de CNPJs estavam no vermelho em setembro, exatamente o mesmo número observado em agosto. Segundo a Serasa, a dívida somada das empresas é de R$ 122,2 bilhões, para um tíquete médio de R$ 2,6 mil de cada conta atrasada.

Rapidinhas


A centenária – foi fundada em 1921 – Lupo, fabricante de meias, pijamas e roupas íntimas, inaugurou um centro cultural para preservar a sua história. O espaço fica em Araraquara, no interior de paulista, onde a empresa nasceu. Além de expor itens e fotos que contam a sua trajetória, o local será palco de palestras e mostras ligadas à cultura têxtil.

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A chinesa Goldwind, maior fornecedora de turbinas eólicas do mundo, vai instalar uma fábrica de aerogeradores em Camaçari, na Bahia. Trata-se da primeira unidade desse tipo da companhia fora da China. A ideia da Goldwind é deter, em no máximo dois anos, 30% do mercado brasileiro de turbinas eólicas.

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A empresa de escritórios compartilhados WeWork deverá entrar nos próximos dias com um pedido de recuperação judicial, segundo reportagem publicada pelo jornal americano “The Wall Street Journal”. Desde 2010, quando surgiu, a empresa jamais conseguiu fechar um balanço no azul. Suas dívidas totalizam ao menos US$ 16 bilhões.

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Na última sexta-feira, clientes do banco digital Nubank reclamaram nas redes sociais que o serviço de pix do aplicativo não funcionou. O problema é que, a julgar pelas lamúrias na internet, as falhas têm sido recorrentes. Há exato um mês, o app do banco também ficou fora do ar para uma boa parte dos correntistas do banco.


“Deveríamos aprender que não podemos nos limitar a depender só de casos clássicos de livros didáticos e de modelos puros”
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Christine Lagarde
Presidente do Banco Central Europeu, sobre a dificuldade do Velho Continente para conter a inflação

  

25%
dos motoristas brasileiros gostariam de comprar um carro elétrico, segundo pesquisa da consultoria Bain & Company. Como se sabe, a maior barreira é o preço

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