O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia prometido limitar o déficit anual em R$ 100 bilhões -  (crédito: Diogo Zacarias/Divulgação - 1/9/23)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia prometido limitar o déficit anual em R$ 100 bilhões

crédito: Diogo Zacarias/Divulgação - 1/9/23

A política fiscal continua a ser o ponto mais fraco do governo Lula. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, as contas públicas do Brasil registraram déficit de R$ 114 bilhões, o equivalente a 1,08% do PIB. Até setembro, ressalte-se, a participação da dívida era de 0,97%. Ou seja, o cenário só piora. Agora, a projeção do rombo para 2023 é de nada desprezíveis R$ 177,4 bilhões, sendo que, no início de seu mandato, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia prometido limitar o déficit anual em R$ 100 bilhões. É impossível, portanto, imaginar a possibilidade de déficit zero em 2024, outra promessa vazia da atual gestão. O desconforto com a questã o fiscal é generalizado. Há alguns dias, uma pesquisa feita pela Genial/Quaest constatou que 77% dos 100 gestores, analistas e profissionais do ramo entrevistados no levantamento consideram a política fiscal inadequada o principal problema econômico do país.

Eduardo Bartolomeu, da Vale: “Somos agora uma empresa mais segura”

Durante o Valey Day, evento realizado em Londres, a mineradora fez um balanço de seus programas de segurança. Desde 2019, ano do acidente em Brumadinho, as suas principais barragens passaram a ser monitoradas 24 horas dia. Elas são vistoriadas por equipamentos autônomos, operados remotamente. A meta da companhia é que, até 2025, nenhuma barragem esteja enquadra no nível 3, o maior patamar de emergência. “Somos agora uma empresa mais segura”, disse Eduardo Bartolomeu, presidente da Vale.

C6 tem primeiro lucro mensal de sua história

Em novembro, o C6 Bank virou uma importante página de sua curta trajetória. Criado em 2019, o banco obteve no mês o seu primeiro lucro mensal. O número é tímido – R$ 15 milhões – para os padrões da indústria financeira, mas ainda assim representa uma mudança de rumo. Atualmente, o C6, que tem o banco americano J.P.Morgan Chase como sócio, contabiliza 25 milhões de clientes. Registre-se que, no primeiro semestre de 2023, a instituição teve prejuízo ajustado de R$ 285 milhões.

McDonald’s inicia agressivo plano de expansão no mundo

Até pouco tempo atrás, muitos analistas diziam que a busca por dietas saudáveis afetaria os negócios das grandes redes de fast-food. Isso, contudo, está longe de ocorrer. Ontem, o McDonald’s, a principal referência do setor, informou que pretende chegar a 50 mil unidades no mundo até 2027. Atualmente, a rede possui 41 mil restaurantes. Ou seja, a empresa está pronta para iniciar o maior ciclo de expansão de sua história. Como se vê, os hambúrgueres seguirão em alta por muito tempo.

Rapidinhas

O Grupo Delta Energia amplia os investimentos em fontes renováveis. Sua nova aposta é a construção de fazendas solares em nove estados brasileiros, além do Distrito Federal. A meta é atender, até 2024, 60 mil unidades consumidoras. Outro projeto em andamento é o que chama de “medidores inteligentes”, aparelhos que indicam se há anomalias no consumo.

Um ranking elaborado pela Wikipedia mostra como a Inteligência Artificial desperta a curiosidade das pessoas. Em 2023, a página mais acessada na plataforma foi a do chatbot ChatGPT, visualizada 49,4 milhões de vezes. O segundo posto foi ocupado pela publicação “Mortes em 2023”, seguida pela Copa do Mundo de Críquete.

A multinacional de fertilizantes Yara vai investir R$ 90 milhões em um novo centro de pesquisas no Brasil localizado em Sumaré, no interior de São Paulo. De acordo com a empresa, o projeto exigirá a contratação de pelo menos 50 profissionais especializados no segmento de agricultura regenerativa.

A agropecuária brasileira deverá viver tempos mais desafiadores em 2024. Segundo estimativa feita pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o valor bruto da produção deverá cair 2,1% e, assim, alcançar R$ 1,2 trilhão. Os eventos climáticos extremos deverão comprometer os resultados do setor.

“O regime fiscal vai continuar sendo nosso calcanhar de Aquiles nos próximos três anos”

Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, em evento organizado pela RB Investimentos, em São Paulo


1,2%

é quanto vai crescer o PIB da construção em 2023, segundo o Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). No início no ano, a previsão era de alta de 2,4%