Faltam três semanas para acabar o ano e, até agora, nada de a reforma tributária ser concluída, a despeito das promessas feitas no início de 2023 pelo governo e congressistas. A agenda de Brasília está cheia neste final de ano, o que impõe dificuldades para o avanço do texto definitivo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, convocou para esta semana sessões para análise dos vetos presidenciais relacionados a pautas aprovadas, como o arcabouço fiscal e a desoneração das folhas de pagamento. Resta saber, portanto, se haverá espaço para as discussões tributárias. De fato, o tempo urge. O recesso legislativo começa em 22 de dezembro, o que torna o prazo disponível apertadíssimo. Embora com inegáveis defeitos, como as inúmeras exceções que deverão elevar o novo Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) para aqueles que não serão alcançados por privilégios, a reforma tributária simplifica o emaranho de tributos do país. Ela não pode ficar para depois.
Companhias aéreas prometem apresentar plano para redução de passagens
Nos próximos dias, a principais companhias aéreas do Brasil deverão apresentar ao governo federal uma proposta para reduzir o preço das passagens. O assusto arrasta-se desde os primeiros meses da atual gestão – uma das ideias era conceder descontos para servidores públicos, estudantes e aposentados. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, o preço médio das tarifas no país está em torno de R$ 650. As empresas aéreas alegam que o custo do querosene de aviação dificulta a redução de preço.
No Natal, brasileiros preferem comprarn as lojas físicas
Os brasileiros não abandonam o comércio tradicional, apesar do avanço das vendas online nos últimos anos. Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) constatou que 75% dos consumidores farão compras de Natal em lojas físicas, principalmente em shopping. Com dinheiro curto no bolso, apenas 37% dos entrevistados pretendem gastar mais agora do que no ano passado. A expectativa é que as festas de fim de ano injetem R$ 74,6 bilhões no varejo nacional.
IPOs deverão ressurgir na bolsa brasileira em 2024
Quando os IPOs (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) darão as caras novamente na B3, a bolsa de valores de São Paulo? Depois de dois anos consecutivos sem nenhuma abertura de capital, o mercado financeiro projeta retomada a partir de 2024, já no primeiro semestre. No auge do movimento, em 2021, o Brasil registrou R$ 170 bilhões em emissões de equities. Esse número, contudo, dificilmente será repetido – a expectativa da indústria é que os IPOs movimentem algo como R$ 20 bilhões em 2024.
US$ 51 bilhões
é o valor que o megainvestidor americano Warren Buffet doou para a caridade nos últimos 20 anos. Ninguém no mundo jamais foi tão generoso
“Temos que reconhecer que chegou o momento de alimentar a humanidade com as terras agrícolas existentes. Não podemos continuar a expandir”
Johan Rockström
Climatologista sueco, durante a COP 28, em Dubai. Rockström é considerado um dos maiores especialistas do mundo em mudanças climáticas
- A operadora Vivo recebeu durante a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes, o reconhecimento “Guardiões pelo Clima”, do Pacto Global da ONU no Brasil. Trata-se da primeira edição do prêmio, que foi criado para fomentar iniciativas de combate à emissão de poluentes. Nos últimos oito anos, a Vivo reduziu em quase 90% suas emissões diretas.
- O Projeto Energy Big Push e a plataforma Inova-E, frutos de parceria entre o Centro de Gestão de Estudos Estratégicos, a Empresa de Pesquisa Energética e a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe, serão vitais para definir o destino dos R$ 21 bilhões anunciados pelo presidente Lula na COP 28 para programas de transição energética.
- O Projeto Energy Big Push tem por objetivo promover investimentos em energias sustentáveis, enquanto a Inova-E é uma plataforma que reúne projetos voltados para soluções na área. As duas iniciativas serviram de base para a resolução nº 6, que definiu as diretrizes do Programa Nacional de Hidrogênio.
- A farmacêutica União Química vai plantar 110 mil árvores em Brasília. Realizado em parceria com o Instituto Arvoredo, o projeto de reflorestamento “Raízes da União” tem a meta de plantar 1 milhão de mudas nos estados de São Paulo e Minas Gerais e no Distrito Federal, que concentram as operações da companhia.