No início do ano, alguns economistas apostaram na disparada da cotação do dólar em 2023, que, segundo eles, poderia se aproximar da casa dos R$ 6. Pois bem: ontem, a moeda americana encerrou a sessão de negociações em queda de 0,79%, cotada a R$ 4,82 – trata-se do menor nível desde 2 de agosto. Ao contrário do que disseram aqueles analistas, o real encerrará o ano entre as moedas de melhor desempenho no mundo, o que se deve sobretudo à melhora das contas externas e ao saldo positivo recorde na balança comercial brasileira. Como se comportará o dólar em 2024? Os erros grosseiros de prognósticos mostram que previsões desse tipo costumam ser imprecisas. De todo modo, vale dizer que as projeções agora não são nada catastróficas. De acordo com relatório divulgado pelo Banco Central, a moeda americana encerrará o ano que vem em torno de R$ 5, previsão que está em linha com a análise da maior parte dos especialistas.


Mercado prevê inflação e juros menores em 2024

No último Boletim Focus – relatório que calcula a média das estimativas de 100 instituições financeiras do país – do ano, o mercado reduziu as suas apostas para a inflação e a taxa Selic. A previsão agora é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche 2023 em 4,46% e não em 4,49%, conforme projetado anteriormente. Registre-se que o centro da meta de inflação anual é de 3,25%, com limite de até 4,75%. Por sua vez, o mercado prevê que a taxa de juros será de 9% ao ano no final de 2024.


Allos vende shoppings e embolsa R$ 443 milhões

Empresa nascida da fusão das administradoras de shoppings Aliansce Sonae e BRMalls, a Allos anunciou um pacote de vendas de seis ativos que somam R$ 443 milhões. A companhia se desfez de suas participações no São Luís Shopping (MA), Carioca Shopping (RJ), Villagio Caxias (RS), Plaza Sul (SP), Estação Curitiba (PR) e Bangu Shopping (RJ). Segundo a Allos, o objetivo é priorizar shoppings que são líderes em suas regiões. Até junho, a administradora possuía 53 empreendimentos no país.


Carrefour fechas lojas em diversos estados

Ano novo, vida nova. Para ser mais rentável no Brasil, o grupo Carrefour acelera a reestruturação de sua operação no país. O ponto de partida do projeto será o fechamento de lojas deficitárias em diversas regiões. Na Bahia e no Ceará, a rede deixará de atuar no segmento de hipermercados, enquanto que em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul o número de unidades deverá ser reduzido. Considerando supermercados e hipermercados, as vendas brutas do Carrefour caíram 15% no terceiro trimestre.


Rapidinhas

Pela primeira vez desde 2019, os aeroportos brasileiros receberam mais de 100 milhões de viajantes em 2023. De janeiro a novembro, conforme os últimos dados disponíveis, o número chegou a 102,6 milhões – 83,5 milhões de passageiros domésticos e 19,1 milhões internacionais. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O mercado de cannabis medicinal passa por forte expansão no Brasil. De janeiro a novembro, as vendas de remédios feitos a partir dessa planta cresceram 140% versus o mesmo período do ano passado, segundo a BRCann, associação de empresas do ramo de cannabis medicinal no Brasil. O setor movimenta R$ 127 milhões por ano no país.

Os extremos do clima inflacionaram o preço do azeite de oliva no Brasil. O calor extremo e secas prolongadas na Europa, onde estão os maiores produtores do mundo, afetaram o cultivo de oliveiras. Em algumas regiões, quase metade da safra foi perdida. Como resultado, o azeite vendido no Brasil ficou até 80% mais caro em 2023.

Em novembro, a demanda por seguros de carros no Brasil aumentou 12% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS), que mede o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa especializada em inteligência artificial aplicada a seguros e crédito.


R$ 120 bilhões

é quanto o mercado brasileiro de ações deverá movimentar em captações nos próximos 18 meses, segundo projeção do banco americano Bank of America. A conta incluiu IPOs (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações) e follow-ons (as ofertas de ações de empresas já listadas na bolsa)


“A segurança energética é necessária, mas também devemos pensar na transição para uma economia verde. Ambas as coisas devem acontecer”

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, em entrevista para o jornal britânico “Financial Times”

 

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