A julgar pelos resultados de 2023, parece cada vez mais distante o objetivo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de zerar o déficit do governo central em 2024.

De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o déficit primário em 2023 ficará entre R$ 125 bilhões e R$ 130 bilhões, o equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

Apenas em dezembro, a expectativa é de rombo de R$ 10 bilhões nas contas públicas. Registre-se que, até novembro, o saldo negativo acumulado é de R$ 114 bilhões, o que se deve sobretudo ao crescimento das despesas permanentes bem acima do esperado, como previdência e seguro-desemprego.

Ou seja: por mais que o governo busque medidas para aumentar as receitas, &e acute; fundamental cortar gastos – o problema é que não há indicações de que o presidente Lula pretenda seguir tal caminho. Portanto, não será surpresa para ninguém se o déficit público seguir em alta no ano que vem.


Principal jornal dos Estados Unidos processa ChatGPT

A inteligência artificial está na mira das empresas de mídia. Ontem, o jornal americano The New York Times abriu um processo judicial contra a OpenAI, dona da IA ChatGPT, e a Microsoft, que investiu US$ 13 bilhões na plataforma, por violação de direitos autorais. Segundo o NYT, seus artigos foram usados, sem autorização, para treinar o ChatGPT. ‘“Usar a valiosa propriedade intelectual de terceiros, sem pagar por isso, tem sido extremamente lucrativo para os réus”, diz a ação do jornal.


Montadora associada à Toyota é acusa de adulterar testes de segurança

Um escândalo nacional abala a indústria automotiva do Japão. Montadora que pertence à Toyota, a Daihatsu interrompeu a produção de veículos após admitir que falsificou resultados de testes de segurança nos últimos 34 anos. Ao menos 64 modelos tiveram seus testes adulterados – alguns deles vendidos com a marca Toyota –, mas o número poderá ser maior, conforme avançam as investigações. As manipulações de dados começaram em 1989 e ganharam intensidade a partir de 2014. Desde então, jamais pararam.


Campos Neto diz que “é importante entregar juros baixos”

O presidente Lula passou boa parte de 2023 criticando Roberto Campos Neto pela condução da política monetária. Segundo ele, o chefe do Banco Central não cortou os juros na velocidade desejada porque jogava contra o governo. Em entrevista à emissora “GloboNews”, Campos Neto foi incisivo sobre seus objetivos – e colocou um ponto final nas dúvidas a respeito de suas reais intenções: “2024 vai ser meu último ano como presidente do Banco Central e é importante entregar os juros o mais baixo possível.”


Rapidinhas

Um estudo sobre expectativas para 2024 realizado pela VTrends, hub de pesquisa da Vivo, apontou que, para 66% dos entrevistados, a tecnologia continuará sendo uma ferramenta importante para se conectar com as pessoas. A prova de que a inovação seguirá em alta é que 56% acreditam que irão surgir novas ferramentas que vão mudar a forma como interagimos com o mundo.

A rede de varejo de insumos agrícolas Lavoro conclui nesta semana a compra da Coram, reforçando a sua presença nos mercados de cana-de-açúcar de Minas Gerais, São Paulo e Goiás. É um negócio de peso: a Coram tem 50 funcionários e possui uma carteira formada por 1,2 mil clientes ativos.

A companhia aérea Azul aposta alto no carnaval de 2024. Diante da demanda já aquecida para o feriado, a empresa decidiu aumentar em 56% o número de voos extras para o período. Serão acrescidos 170 voos partindo do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, seu principal hub de conexão, para 60 cidades brasileiras, com destaque para o Nordeste.

O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a plataforma de reservas de hotéis Booking.com a indenizar consumidores que tiveram hospedagens para o período de festas de fim de ano canceladas sem terem sido comunicados previamente. O valor a ser pago foi fixado em R$ 2,5 mil para cada consumidor lesado.


R$ 122 bilhões

é quanto o governo federal espera arrecadar em 2024 com o novo modelo de concessões rodoviárias. Entre as mudanças anunciadas está a reformulação regulatória


“A inflação voltou para 4,5%, dentro da meta, e poderia ter sido ainda menor se não fosse a volta dos impostos sobre combustíveis”

Eduardo Yuki, superintendente executivo de macroeconomia do Banco Safra

 

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