O mercado acionário brasileiro parece estar de ressaca em 2024. Depois da quebra de recordes em 2023, o Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, tem fraquejado nesse início de ano. Ontem, o indicador perdeu os 130 mil pontos, alimentando uma série de preocupações entre os investidores. Muitos deles se perguntam se as projeções otimistas para os próximos meses não foram exageradas e se não seria o caso de manter maior cautela com os aportes em ações. É sempre recomendável não estar otimista demais com a bolsa – eventos inesperados, afinal costumam provocar forte impacto na cotação dos papéis. Desta vez, o recuo se deve principalmente ao receio de que o s cortes de juros nos Estados Unidos e Europa demorem mais do que o previsto, o que frearia o ímpeto da renda variável em diversos países, inclusive no Brasil. Ainda assim, a maior parte dos gestores está confiante, acreditando que o Ibovespa ficará acima dos 140 mil pontos em 2024. Não é pouca coisa.
Rayssa Leal é campeã
na conquista de patrocínios
A skatista brasileira Rayssa Leal, medalhista de prata na Olimpíada de Tóquio, é a única atleta do país entre 25 que passaram a ser patrocinadas pela sul-coreana Samsung. O time apoiado pela empresa é formado por esportivas de diversos países em modalidades como atletismo, basquete, natação e surfe. Desde a conquista no Japão, Rayssa tornou-se uma das atletas brasileiras mais visadas pelo mercado publicitário. Recentemente, virou embaixadora da operadora Vivo e parceira da grife Louis Vuitton.
Setor de serviço avança, mas em
ritmo menor do que o esperado
Após três meses de recuo, o setor de serviços, o maior da economia brasileira, se recuperou em novembro. Segundo o IBGE, o avanço foi de 0,4% em relação ao mês anterior. Contudo, não há motivo para ânimo. O resultado veio um pouco abaixo do esperado pelos economistas – as estimativas apontavam para alta de 0,5% na base mensal. Além disso, o segmento recuou 0,3% em relação ao mesmo período de 2022. Com a queda dos juros, a expectativa é de que o setor acelere a recuperação.
Consumidores descartam
carros elétricos usados
O mercado de carros elétricos enfrenta um obstáculo para avançar: o receio dos consumidores em comprar veículos usados. Peças de reposição caras e baixa durabilidade das baterias têm assustado potenciais compradores. Nos Estados Unidos, modelos da Tesla com 4 ou 5 anos de uso se tornaram verdadeiros micos. Na China, elétricos com muitos anos de estrada estão sendo descartados em “cemitérios” de automóveis. No Brasil, o segmento de usados elétricos ainda é incipiente.
“Eu não seria feliz fazendo uma coisa só. Adoro ser mãe e adoro trabalhar”
Patricia Frossard,
presidente da Philips no Brasil
Rapidinhas
A 3Tentos, empresa que atua nos segmentos de grãos e insumos, vai investir R$ 2 bilhões no país até 2030. Segundo a companhia, os recursos serão destinados para a construção de uma usina de etanol e milho e a ampliação de unidades existentes. Sua meta é aumentar a capacidade de produção de sementes de 600 mil para 1 milhão de sacas por ano.
O avanço dos negócios no campo beneficia a Embraer. Em 2023, a fabricante brasileira entregou 65 aviões agrícolas, o maior volume da história. Sua linha de frente é o modelo Ipanema, líder do mercado de pulverização aérea no país. Em 2024, a Embraer espera produzir 70 aviões destinados para o agro.
Fundada há 108 anos, a empresa catarinense de pomadas Minancora, famosa pelo potinho
laranja, passa por um processo de rejuvenescimento. Suas apostas se concentram nas vendas digitais. No ano passado, as encomendas pelo marketplace online subiram 77% em relação a 2022.Para fisgar o público jovem, a empresa também é ativa nas redes sociais.
O Porto de Santos, o segundo maior da América Latina, se prepara para melhorar as condições de navegabilidade. Nas próximas semanas, a Autoridade Portuária de Santos lançará o edital para a contratação de serviços de aprofundamento do canal de navegação dos atuais 15 para 16 metros. A obra custaráR$ 400 milhões.