É curioso observar como o cartão de crédito é um produto financeiro disseminado no Brasil. Segundo a empresa de pesquisas Euromonitor, o dinheiro de plástico responde por 40% do consumo das famílias brasileiras. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos o índice é 28%. No Reino Unido, 14%. Parece algo louvável, mas o uso exagerado do cartão de crédito traz riscos.

Por aqui, as pessoas costumam utilizá-lo para contratar dívidas, muitas vezes financiando a compra de bens em diversas vezes. No mundo, o parcelamento é pouco usual – em geral limitado a três vezes. Ao comprar produtos caros, com preços divididos em várias parcelas, os usuários acabam não pagando a fatura, e as dívidas se acumulam.

Na tentativa de aliviar o problema, o governo decidiu que os juros cobrados no rotativo do cartão não poderão ultrapassar o equivalente a 100% do valor da dívida. Resta saber qual será, na prática, o resultado da medida. 



Leilões de rodovias federais deverão gerar R$ 122 bilhões em investimentos

O governo federal confirmou que realizará treze leilões de rodovias em 2024, num total de R$ 122 bilhões em investimentos previstos durante a vigência dos contratos. Segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, a ideia é fazer 35 contratações públicas para o segmento rodoviário até o fim do mandato do governo Lula. Em balanço sobre as iniciativas do setor, ele disse que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes recuperou 4,6 mil quilômetros de rodovias federais em 2023. 

Vendas de Natal crescem, mas em ritmo modesto

Saíram os aguardados resultados das vendas de Natal nos shoppings brasileiros, um termômetro importante do ritmo da atividade econômica. A data movimentou R$ 5,6 bilhões, conforme pesquisa feita pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Não foi nada excepcional – os negócios cresceram só 0,6% em comparação com o mesmo período de 2022. Ainda assim, trata-se do melhor resultado desde 2019. A conclusão é óbvia: a economia brasileira está longe de deslanchar.

Hyundai vai investir em carros voadores

Terceira maior fabricante de carros do mundo, a sul-coreana Hyundai aposta alto em outro segmento de negócios. Até o fim do ano, a empresa iniciará os primeiros testes com seu táxi aéreo elétrico. Se tudo der certo, os aparelhos desbravarão os ares do mundo a partir de 2028. No ramo dos eVTOLs, como são chamados os veículos elétricos de pouso e decolagem vertical, a Hyundai terá como rival a Eve, que pertence à brasileira Embraer, e a britânica Vertical Aerospace, que lidera projetos na área.

Rapidinhas

Os produtores de grãos estão desbravando um novo polo agrícola do Brasil. Trata-se da região conhecida como Sealba, sigla criada a partir das iniciais dos estados de Sergipe, Alagoas e Bahia. Ela abrange 171 municípios contíguos que possuem condições de solo e clima propícios para a produção agrícola, principalmente de grãos.

A consultoria americana Kearney incluiu seis cidades brasileiras – Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Salvador – na lista das 156 mais promissoras do mundo. Para ingressar no ranking, a empresa adota como critério a capacidade para atrair investimentos, perfil inovador e potencial humano.

O Brasil é o 15º país mais seguro para viajar, de acordo com ranking elaborado pela seguradora americana Berkshire Hathaway Travel Protection. Trata-se do único representante da América Latina na lista, que é séria: para chegar à relação, a empresa entrevista os próprios turistas. No ano passado, o Brasil ocupava o 42º lugar.

É consenso que, cedo ou tarde, a Inteligência Artificial começará a roubar empregos dos humanos. Para justificar o corte de 10% de seus contratados, a plataforma de educação Duolingo afirmou que a decisão foi tomada para acelerar a produção de conteúdo usando recursos da IA. Segundo especialistas, isso é só o começo.

8%

É a taxa de satisfação dos vegetarianos em relação aos produtos à base de plantas, segundo estudo da consultoria Ingredient Communications. Há 5 anos, o índice era 47%

 

“Vamos reconhecer nosso erro com 100% de transparência”

David Calhoun, presidente da fabricante americana de aviões Boeing, sobre problemas na fuselagem do modelo 737 Max 9

 

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