Uma velha demanda da indústria foi atendida pelo governo Lula. Em 2023, o volume de crédito para o setor concedido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somou R$ 26 bilhões, o dobro de 2022 e o maior valor desde 2014.
Segundo o banco estatal, o aumento expressivo reforça o seu papel como ator relevante na agenda de industrialização defendida pelo presidente. Registre-se que, em gestões anteriores do PT, o BNDES criou a questionável política de “campeãs nacionais”, que consistia em destinar recursos do Tesouro para companhias consideradas estratégicas. A iniciativa foi um desastre. Algumas corporações acabaram favorecidas pelo governo, o que provocou desequilíbrios no mercado.
Além disso, o BNDES entrou em operações furadas, como empréstimos bilionários para o império de óleo e gás do empresário Eike Batista. Desta vez, espera-se que o banco seja mais cuidadoso na distribuição dos recursos.
Aperto monetário do BC leva inflação para dentro da meta
Se fosse preciso apontar o maior responsável pela manutenção da inflação dentro da meta, seria justo apontar o Banco Central. Dados do IBGE mostram que o IPCA, indicador oficial do país, subiu 4,62% em 2023 – foi a primeira vez desde 2020 que ficou dentro do intervalo definido pelo Conselho Monetário Nacional. No ano passado, o centro da meta era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para baixo ou para cima. O aperto monetário imposto pelo BC independente conteve a alta de preços.
JHSF lança clube com praia em São Paulo
A construtora de luxo JHSF vai lançar em 2024 um de seus projetos mais ousados. Até o final do ano, a empresa planeja inaugurar o São Paulo Surf Club, localizado na capital paulista. O local terá piscina com ondas de até 22 segundos de duração, praia com areia trazida do litoral do estado, spa, academia, quadras de tênis e restaurantes. Para associar-se ao clube, os interessados terão de pagar uma taxa de adesão de R$ 900 mil, além de anuidade de R$ 25 mil. Será, portanto, um espaço para poucos.
Microsof supera Apple em valor de mercado
Projetos bem-sucedidos na área de Inteligência Artificial fizeram a Microsoft ultrapassar a Apple para se tornar a companhia com maior valor de mercado dos Estados Unidos. Nos últimos doze meses, as ações da empresa fundada por Bill Gates avançaram 60%, o que a levou a ser cotada em US$ 2,87 trilhões, enquanto a Apple vale agora US$ 2,86 trilhões. Ressalte-se que, em 2023, a companhia da maça foi a primeira da história a superar a marca de US$ 3 trilhões em valor de mercado.
Rapidinhas
O banco espanhol Santander quer ir para o espaço. Nesta semana, a instituição fez um aporte de 6 milhões de euros na Sateliot, operadora de satélites com sede em Barcelona. Os recursos deverão ser utilizados para colocar em operação, em 2024, quatro novos satélites de baixa órbita. A Sateliot pretende lançar no espaço 250 satélites de pequeno porte.
Os carros elétricos são uma tendência irrefreável, certo? Nem tanto. A empresa de locação de automóveis Hertz pretende vender um terço de sua frota de elétricos nos Estados Unidos e usar os recursos para comprar veículos a combustão. A iniciativa se deve aos altos custos de reparo dos modelos movidos a eletricidade.
Uma pesquisa realizada pela consultoria PwC mostrou a descrença dos investidores brasileiros no discurso ambiental das empresas. Segundo o estudo, 98% dos entrevistados acreditam que os relatórios corporativos sobre o desempenho sustentável das companhias contêm informações não comprovadas.
A previdência privada está em alta no Brasil. No acumulado de janeiro a novembro, a captação líquida do setor aumentou 22% em relação ao mesmo período do ano passado, para um total de R$ 36,1 bilhões. Atualmente, o segmento tem 11 milhões de participantes, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
Sete
em cada dez hospitais de ponta do país não conseguiram executar seus planos de investimentos em 2023 por falta de recursos financeiros. Segundo a Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp), R$ 3,6 bilhões deixaram de ser desembolsados
“Se você se torna aquela pessoa que a empresa pensa que é melhor não mexer porque faz tudo direitinho e resolve, você vai se acostumando e um dia aquilo se torna o fim da sua carreira”
Fernando Torelly, presidente do HCor, hospital de São Paulo que é referência em cardiologia no país