A cotação global do petróleo vive situação inédita: quando há conflitos armados no Oriente Médio, o preço do produto costumeiramente sobe. Agora, contudo, é diferente. As tensões locais não foram suficientes para fazer os valores subirem. Pelo contrário: o barril de petróleo do tipo Brent alcançou ontem a marca de 77 dólares, o que representa uma queda de 10% em relação a um ano atrás. O que explica isso? Segundo especialistas, a demanda global fraca é responsável pelo fenômeno. Se as tensões no Mar Vermelho – expressas na guerra entre os Houthis, apoiados pelo Irã, e o governo do Iêmen – não provocaram efeitos na cotação do petróleo, o mesmo não se pode dizer sobre o preço do frete. Segundo a consultoria Eurasia, os volumes de carga na região caíram 65% em relação aos níveis normais. Quem se arriscar a passar por ali pagará mais pelo transporte – o aumento dos valores poderá superar os 50%. Isso é ruim para a inflação global, que estava em trajetória descendente.


Google demite funcionários no Brasil

O Google ajustou o seu quadro de funcionários no Brasil. Nesta semana, a big tech americana cortou profissionais da área de vendas e produtos, repetindo um movimento que foi feito em outros países. “Todos os anos passamos por um processo rigoroso para estruturar nossa equipe. Como parte disso, algumas centenas de funções em todo o mundo estão sendo eliminadas, e os funcionários afetados poderão se candidatar a vagas abertas na equipe ou em outro lugar no Google”, disse a empresa em comunicado.

 



 

Dívida pública dispara nos Estados Unidos

Os Estados Unidos têm um tremendo desafio: reduzir a sua dívida pública. Ela superou recentemente a inédita marca dos US$ 34 trilhões, que equivalem a algo como 120% do PIB do país. O alto nível de endividamento afeta a credibilidade do país e, em última instância, compromete o próprio crescimento econômico. Apesar disso, o tema não parece preocupar o presidente Joe Biden. Em ano de eleição, o democrata não está nada disposto a segurar os gastos públicos.


Fábrica histórica da Ford vai virar galpão logístico

Um espaço histórico da indústria automotiva brasileira se tornará em breve um condomínio logístico. Trata-se da antiga fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP), que está prestes a ser vendida para a conterrânea americana Prologis. A unidade foi inaugurada pela montadora Willys nos anos 50 do século passado e foi comprada pela Ford em 1967. De lá saíram modelos emblemáticos, como o Maverick, Corcel e Escort. A Ford encerrou a produção de carros no Brasil em 2021.


Rapidinhas

A operadora Vivo e o Banco do Brasil são as únicas representantes brasileiras na lista das 100 empresas mais sustentáveis do mundo, segundo a Corporate Knights, organização focada em economia sustentável. A relação foi anunciada ontem, durante o Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça.


Para determinar a classificação e composição do ranking, a Corporate Knights analisa 6,7 mil companhias, comparando-as com seus pares da indústria global a partir de indicadores de desempenho que abrangem diferentes aspectos, como receita e investimento sustentável, gestão de recursos, gestão de funcionários, clima, entre outros.


A Vale passou a integrar a plataforma 1 trillion tress (1t.org), iniciativa que é parte dos esforços do Fórum Econômico Mundial para acelerar soluções capazes de conservar, restaurar e cultivar árvores e florestas ao redor do mundo. Para participar do 1t.org, as empresas só são elegíveis se cumprirem metas redução de emissões alinhadas com o Acordo de Paris.


O varejo brasileiro continua com o pé no freio. Em novembro, as vendas subiram 0,1% em relação a outubro, segundo o IBGE. Nos últimos doze meses, o setor avançou modesto 1,5%. Há uma razão principal para isso: o alto nível de endividamento dos brasileiros. Em vez de comprar, as pessoas estão pagando dívidas.


2,8%
deverá ser o crescimento do turismo brasileiro em 2024, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O desempenho modesto reflete a alta de preços das passagens aéreas


“Vamos manter uma relação adulta com o Brasil”
Javier Milei, presidente da Argentina

 

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