Apesar de o comércio digital crescer em ritmo menor do que durante a pandemia, fato é que ele continua a provocar estragos nas lojas físicas – e essa lógica vale para qualquer lugar do mundo. No Brasil, o Carrefour, dono de marcas como Atacadão e Sam’s Club, anunciou o fechamento de 123 unidades com o argumento de que é preciso enxugar a operação.
No Reino Unido, a The Body Shop, marca de cosméticos e produtos de beleza, revelou ontem que pretende acabar com pelo menos metade de seus 198 estabelecimentos. A razão é que a companhia focará agora nas vendas online, que crescem em ritmo maior do que as operações tradicionais.
O movimento é generalizado, atingindo companhias de diversos setores. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o comércio eletrônico deverá movimentar R$ 205 bilhões no país em 2024, o que representará um avanço de 10% sobre 2023. Não é pouca coisa.
Cacau Show compra Grupo Playcenter e vai abrir parque temático
A empresa de chocolates Cacau Show, maior rede de franquias do Brasil, está de olho no ramo de entretenimento. Depois de meses de negociações, a companhia comprou o Grupo Playcenter, dono do parque Playcenter Family e da rede Playland. A ideia é criar um parque temático em São Paulo que resgate a memória do Playcenter, de grande sucesso em São Paulo nos anos 70 e 80 do século passado. Dona de um hotel, a Cacau Show já havia tentado comprar o Beto Carrero World, em Santa Catarina.
Assinatura de carros avança com força no Brasil
O serviço de assinatura de carros, que chegou ao país em 2015, caiu no gosto dos brasileiros. Em 2023, a modalidade acelerou 31% no país em relação a 2022, segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla). Para efeito comparativo, a locação de curto prazo, com cobranças diárias, aumentou 4% no mesmo período. Há um motivo para isso: as pessoas estão deixando de considerar carro um investimento. A tendência nasceu nos Estados Unidos e espalhou-se pelo mundo.
Depois de fiascos em série, Musk comemora resultado da NeuraLink
Depois de uma fase difícil no mundo dos negócios, com decolagens de foguetes malsucedidas e perdas de anunciantes na rede social X, Elon Musk alcançou um grande feito: o primeiro humano a receber implante cerebral de sua empresa de chips cerebrais Neuralink moveu um mouse com a força do pensamento. A inovação poderá levar a grandes transformações na vida de pessoas com paralisia. “Imagine se Stephen Hawking pudesse se comunicar mais rápido do que um datilógrafo. Esse é o objetivo”, disse Musk.
R$ 943 milhões
foi quanto o carnaval de Belo Horizonte movimentou, segundo dados da empresa municipal de turismo Belotur. Trata-se do maior valor no pós-pandemia
“Quem está mal-informado é quem não tem os dados da Receita”
Fernando Haddad
Ministro da Fazenda, rebatendo críticas de empresários da área de eventos. Segundo eles, os gastos com o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) não correspondem ao valor citado pelo ministro
Rapidinhas
- Quando ficará pronta a reforma do Imposto de Renda? Para Rogério Xavier, sócio-fundador da SPX Capital, uma das maiores gestoras de fundos do Brasil, ela não sairá tão cedo – sequer em 2024. “Estou mais cético porque o lobby é bem grande”, afirmou Xavier em entrevista ao podcast PodInvestir, do site Inteligência Financeira.
- A startup brasileira Bem Agro, especializada no processamento de dados e na geração de relatórios agronômicos, recebeu um aporte de R$ 10,2 milhões liderado pela fabricante italiana de máquinas CNH Industrial, dona das marcas Case e New Holland. A ideia da Bem Agro é destinar os recursos para a internacionalização da empresa.
- Não são apenas os clubes brasileiros que sofrem com dívidas exorbitantes. Segundo relatório da União das Associações Europeias de Futebol (Uefa), o endividamento total dos times das primeiras divisões nacionais do Velho Continente passou de 30 bilhões de euros em 2019 para 37 bilhões de euros em 2022 (quase R$ 200 bilhões).
- O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou um fundo de infraestrutura que tem a ambição de captar R$ 5 bilhões junto a investidores institucionais. O fundo será gerado pelo Pátria Investimentos e focará em projetos voltados para energia renovável, saneamento básico e mobilidade urbana.