Os investidores receberam uma ducha de água fria em pleno feriado de carnaval. Em janeiro, a inflação nos Estados Unidos subiu mais do que o esperado pela maior parte dos economistas. De acordo com o Departamento do Trabalho do país, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) aumentou 0,3%, acima das previsões dos analistas. Com isso, a taxa anual acelerou 3,1%, muito longe da meta de inflação, que é de 2% ao ano. Os resultados reduzem a esperança de corte das taxas de juros pelo Fed, o banco central americano. Antes dos novos dados inflacionários, havia consenso de que o ciclo de redução da taxa começaria na reunião de maio, mas agora as previsões avançaram para junho. Se a inflação americana demorar muito para ceder, os juros continuarão altos e a bolsa, inclusive a brasileira, seguirá na descendente. Ou seja, a conjuntura econômica ficou mais complexa para os investidores. 

Arezzo e Soma vão concorrer com gigantes globais de moda

Passados alguns dias da fusão das redes de lojas de roupas Arezzo (foto) e Soma, o mercado começa a avaliar com maior profundidade o potencial do negócio. E ele é imenso. Um relatório produzido pelo banco BTG Pactual comparou a nova companhia aos maiores conglomerados de moda do mundo, como LVMH, dono das marcas Louis Vuitton e Bulgari, e Kering, controlador da Gucci e Balenciaga. Obviamente, há um longo caminho para o grupo brasileiro chegar lá, mas não custa nada manter as ambições em alta.

 



Empresas de tecnologia para o agro enfrentam queda de investimentos

Nos últimos três anos, fundos globais de investimento passaram a alocar grandes somas de recursos em projetos de tecnologia para o agronegócio. Fabricantes de proteínas alternativas, fazendas verticais e empresas de software, que prometiam revolucionar a maneira como os alimentos são produzidos e consumidos, receberam bilhões de dólares. Mas a fartura acabou. O de 2023 foi marcado pelo corte dos desembolsos nas chamadas agtechs e há o temor de que o movimento continue em 2024.

Preço do cacau dispara com demanda alta e desafio climático

O mundo nunca consumiu tanto chocolate – e a demanda não para de subir. Um estudo feito pela Fortune Business Insights, plataforma especializada em pesquisas de mercado, apontou que o mercado global de cacau, avaliado em US$ 48 bilhões em 2022, deverá atingir US$ 68 bilhões até 2029. Associe-se a isso as condições climáticas adversas, que afetaram a produção na África, e o que se observa é a disparada de preços. Há alguns dias, a cotação do cacau alcançou o maior valor em 65 anos.

 Rapidinhas

Menos preparadas para enfrentar ataques cibernéticos, as pequenas e médias empresas se tornaram alvos de golpistas digitais. Segundo a empresa especializada em cibersegurança Kaspersky, elas sofreram 1,92 milhão de tentativas de golpes entre outubro de 2022 e outubro de 2023. Isso dá a impressionante média de 365 ataques por minuto.

As empresas britânicas aumentaram o apetite por negócios no Brasil. Segundo relatório da agência Transactional Track Record (TTR), elas realizaram 53 transações no país em 2023 – 33% a mais do que em 2022. Com isso, o Reino Unido se consolida como o segundo maior investidor internacional no Brasil, atrás dos Estados Unidos.

A Sigma Lithium, produtora de lítio no Vale do Jequitinhonha, receberá financiamento do BNDES para a construção de uma segunda unidade industrial no complexo conhecido como Grota do Cirilo. O aporte de US$ 100 milhões será destinado para a duplicação da produção de um tipo especial de lítio.

A edição 2024 do Super Bowl, como é conhecida a final da NFL, o futebol americano, alcançou marca extraordinária. O jogo foi assistido por 123,4 milhões de pessoas nos Estados Unidos, o que o tornou o segundo evento de maior audiência da história da TV americana, atrás apenas do primeiro pouso do homem na Lua, em 1969.


“Devemos ver neste ano uma recomposição de preços de commodities, o que favorece o Brasil, afasta a possibilidade de descontrole e nos dá um fôlego adicional”
Alex Agostini, economista-chefe da Austin Ratings, agência brasileira de classificação de risco


82%
das espécies endêmicas da Mata Atlântica estão ameaçadas de extinção, segundo estudo da revista científica Science. Se empresas e governos não destinarem recursos para a proteção do bioma, ele poderá desaparecer

 

 

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