Depois dos recordes quebrados no ano passado, a arrecadação federal segue em alta em 2024. Em fevereiro, o saldo foi de R$ 186,5 bilhões, um aumento de 12% versus o mesmo mês de 2023. Segundo a Receita Federal, foi o maior valor para fevereiro desde o início da série histórica, há 30 anos. O número foi comemorado pelo governo, mas há longo caminho para as contas públicas atingirem o patamar da tranquilidade. Tanto é assim que, segundo analistas, o déficit zero não será alcançado em 2024.
Brasil decepciona em ranking mundial de patentes
O registro de patentes é um dos principais termômetros da capacidade de um país para inovar. Nesse aspecto, o Brasil vai mal. De acordo com levantamento feito pelo World Intellectual Property Organization (Wipo), entidade que contabiliza solicitações desse tipo pelo globo, a China liderou em 2023 os pedidos de patentes internacionais. Foram 69,6 mil, contra 55,6 mil dos Estados Unidos e 48,8 mil no Japão. A nação da Muralha criou em 2015 um programa nacional que exortava o país a ser um dos protagonistas mundiais em inovação. Como se vê, deu certo. Mais uma vez, o Brasil decepcionou: aparecemos na modesta 26ª posição, com 517 solicitações. Entre as empresas, a chinesa Huawei é a que mais pede patentes no mundo, à frente da sul-coreana Samsung e da americana Qualcomm. O interessante é que a Nvidia, principal fabricante de chips de inteligência artificial do mundo, sequer aparece no ranking.
Na contramão dos Estados Unidos, bolsa brasileira perde terreno
Qual é o problema com o Ibovespa? O principal índice da B3, a bolsa brasileira, não consegue acompanhar o rali das ações negociadas nos Estados Unidos e segue patinando em 2024. Há diversas explicações para isso. As recentes interferências do governo Lula na Petrobras, as dúvidas sobre a intensidade do ciclo de queda de juros no Brasil e a resistência dos investidores em trocar a renda fixa pela variável justificam o movimento negativo. Resta saber quanto tempo o pessimismo irá durar.
Poucos pais bancam previdência privada para os filhos
A julgar por alguns indicadores, os brasileiros não estão preocupados com o futuro financeiro de seus filhos. Uma pesquisa feita pela Bradesco Vida e Previdência constatou que só 658 mil pessoas pagam planos de previdência privada para os herdeiros. O número é irrisório – 16,2 milhões de CPFs possuem algum tipo de seguro financeiro, de acordo com o mesmo estudo. O baixo nível de educação financeira das famílias e os problemas de renda do país podem estar por trás do número baixo.
Rapidinhas
Um relatório publicado pela Pro-Música, entidade que representa as gravadoras e produtoras fonográficas do país, mostra que o Brasil é o nono país mais musical do mundo. Esse mercado movimentou R$ 2,8 bilhões no país no ano passado, o que significou um aumento de 13% em relação a 2022. O streaming responde por quase 90% das receitas do setor.
A Fundação Vale, braço de desenvolvimento social da mineradora, fez um balanço de sua atuação em 2023. Seus projetos beneficiaram no ano passado 1,8 milhão de pessoas, com investimentos de R$ 90 milhões. Em Minas Gerais, foram destinados R$ 12 milhões para projetos que alcançaram 350 mil pessoas.
O dia 23 de dezembro foi o campeão de transações financeiras feitas no Brasil no ano passado, incluindo compras online e presenciais. A constatação veio de um estudo feito pela Visa Consulting, braço de consultoria da empresa de cartões. Se forem considerados apenas compras digitais, o recorde pertence a 24 de novembro, na Black Friday.
A Sony interrompeu a produção dos óculos de realidade virtual VR2, lançados com estardalhaço há um ano. O motivo é a baixa demanda pelo equipamento. Outros dispositivos desse tipo também não emplacaram. É o caso do Vision Pro, da Apple, que surgiu em fevereiro passado e tem sido uma grande decepção de vendas.
R$ 2,3 bilhões
é o valor da fiança que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump terá de pagar para não ter parte de seus bens apreendidos. Trump á acusado de fraude empresaria
“O foco do Brasil em um mundo justo e em um planeta sustentável é admirável. Mas não sei se o G20, em seu estado atual, pode ajudar a trazer soluções para além do que está tentando"
Jim O’Neill, economista britânico que criou o termo Brics para representar países emergentes
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