Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social acumulam déficit de R$ 212,2 bilhões em 12 meses -  (crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil – 13/4/20)

Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social acumulam déficit de R$ 212,2 bilhões em 12 meses

crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil – 13/4/20

Por mais que o governo tenha comemorado o resultado da arrecadação no primeiro bimestre do ano, fato é que as contas públicas estão longe de apresentar um ponto de equilíbrio. Muito pelo contrário. Em fevereiro, o governo central, que abarca Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, teve déficit de R$ 58,4 bilhões – é o pior resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1997.

 

No acumulado em doze meses até fevereiro de 2024, o déficit totalizou R$ 212,2 bilhões. Nesse caso, trata-se do desempenho mais fraco desde 2020, ano marcado pela crise de COVID-19. De acordo com o Tesouro Nacional, os números de fevereiro foram impactados pelo pagamento de R$ 30 bilhões em precatórios (valores que o governo deve a pessoas físicas ou jurídicas e que precisam ser pagos após decisão da Justiça). Ainda assim, é inegável que o rombo nas contas públicas preocupa, especialmente pela pouca disposição demonstrada pela gestão petista para cortar gastos.

 

Falta de ambição da geração Z preocupa especialistas

Os departamentos de recursos humanos das grandes empresas têm notado uma característica marcante dos profissionais da geração Z (os nascidos a partir de 1995): a falta de ambição. Batizada de “quiet ambition”, a tendência está expressa no pouco interesse em cargos de chefia e na baixa disposição para fazer algo além do esperado – esses jovens apenas cumprem as tarefas previstas, jamais indo além disso. No longo prazo, a falta de ambição poderá prejudicar até mesmo o crescimento das empresas.

 

Chinesa BYD tem lucro recorde em 2023

Nenhuma indústria automotiva cresce tanto quanto a chinesa BYD. Seu balanço está aí para provar a teoria. No ano passado, o lucro da empresa foi de R$ 20,7 bilhões – é o maior valor da história, além de representar um salto de 80% em relação a 2022. No último trimestre, a BYD vendeu 526 mil veículos a eletricidade, superando a Tesla pela primeira vez e consolidando sua posição como maior fabricante de elétricos. Para 2024, a companhia estabeleceu a meta de acelerar a expansão global.

 

Barsi é absolvido em processo sobre informação privilegiada

Luiz Barsi Filho, um dos maiores investidores individuais da bolsa brasileira e conhecido como “o rei dos dividendos”, foi absolvido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em caso sobre suposto uso de informação privilegiada envolvendo a Unipar. “A absolvição reafirma a integridade e o compromisso de Barsi com as práticas de governança corporativa e o respeito às regulamentações do mercado de capitais”, disse a assessoria do megainvestidor. Barsi tem fortuna estimada em R$ 4 bilhões.

 

R$ 23 bilhões

é quanto o Mercado Livre investirá no Brasil em 2024, um avanço de 21% sobre o ano anterior. O dado foi revelado por Fernando Yunes, principal executivo da empresa no país

Rapidinhas

  • A Rumo, empresa de logística do grupo Cosan, vai investir R$ 2,5 bilhões na construção de um novo terminal no Porto de Santos. Segundo a Rumo, o espaço terá capacidade para movimentar 9 milhões de toneladas de grãos e 3,5 milhões de toneladas de fertilizantes por ano. O início das operações está previsto para 2027.
  • O mercado de fusões e aquisições (conhecido pela sigla em inglês M&A) mudou no Brasil. Há 5 anos, as assessorias independentes respondiam por 5% das operações desse tipo. Em 2023, o índice subiu para 20%, conforme estudo da consultoria Dealogic. Ou seja, os bancos tradicionais vem perdendo espaço para escritórios menores.
  • O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) teve, no ano passado, o maior lucro líquido recorrente de sua história: R$ 163,7 milhões, um acréscimo de 15% versus 2023. O desembolo de R$ 2,9 bilhões também foi recorde. Outro destaque foi a queda de 18% na inadimplência, que fechou 2023 em 0,9%, o menor percentual em dez anos.
  • A queda nas vendas de computadores pessoais provoca estragos nos negócios da americana Dell, uma das maiores fabricantes de PCs do mundo. A empresa demitiu 13 mil funcionários, o equivalente a cerca de 10% de sua força de trabalho. Para driblar a crise, a Dell amplia investimentos em sua divisão de inteligência artificial.

 

“Concentramos uma quantidade enorme de energia em ajudar as pessoas a viverem vidas mais longas, mas nem uma fração desse esforço é gasta ajudando as pessoas a pagar esses anos extras”

Larry Fink
Presidente da gestora americana BlackRock, a maior do mundo, alertando sobre a importância de poupar para a velhice