É cada vez mais evidente o descompasso entre o modelo de trabalho desejado pelas empresas para os seus funcionários e o que eles querem de fato. Há alguns dias, a fabricante americana de computadores Dell declarou guerra ao home office. A partir de maio, os empregados das unidades nos Estados Unidos que trabalham longe do escritório não terão mais direito a promoções.

Segundo a empresa, a decisão foi tomada porque “conexões presenciais são críticas para impulsionar a inovação e a criação de valor.” A medida causou desconforto entre colaboradores e é provável que muitos deles prefiram deixar a companhia.

Também nos Estados Unidos, gigantes como Disney, IBM e Goldman Sachs passaram a exigir maior presença dos empregados nos escritórios. Na Disney, a medida fez com que 2,3 mil funcionários assinassem uma carta de protesto contra a obrigatoriedade. No Brasil, também nota-se um movimento crescente pelo fim do home office.

 



Presidente de companhia aérea receberá bônus de 100 milhões de euros

Qual é a remuneração justa para um executivo que traz resultados notáveis para uma empresa? Michael O’Leary, presidente da companhia aérea irlandesa Ryanair, está prestes a receber um dos maiores bônus da história corporativa: 100 milhões de euros.

Em entrevista ao jornal The Wall Street Journal, O’Leary diz que o valor é merecido: “Se o jogador francês Mbappé está recebendo 130 milhões de euros para jogar futebol, então acho que o meu contrato tem um bom valor para os acionistas da Ryanair”.


BNDES vai lançar nova linha de crédito para o agro

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lança linha de crédito voltada para profissionais do campo

Silvio Ávila/AFP

A queda na produção de grãos na próxima safra e as dificuldades enfrentadas por agricultores, especialmente os de pequeno e médio porte, motivaram o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a lançar uma linha de crédito voltada para profissionais do campo. O valor a ser liberado está estimado em US$ 2 bilhões. De fato, o cenário é preocupante. Um levantamento feito pela Serasa Experian constatou que os pedidos de recuperação judicial no agro avançaram 535% no ano passado.

 

 


Negociação de certificados verdes aumenta no Brasil

A economia brasileira está se tornando mais verde? Alguns indicadores mostram que a resposta provavelmente é sim. Um novo estudo realizado pelo Instituto Totum aponta que a negociação no Brasil de I-RECs (do inglês International REC Standard), como são chamados os certificados que comprovam que a energia elétrica consumida é proveniente de fontes renováveis, aumentou 75% em 2023 na comparação com 2022. O país já é um dos três maiores mercados para esses papeis no mundo.

Rapidinhas

  • Depois do crescimento expressivo do consumo de vinhos na pandemia, o mercado global enfrenta agora um período de ajustes. Dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), na sigla em inglês) revelaram que as vendas desabaram 7% no ano passado em comparação com 2022. Não há expectativa positiva para o desempenho em 2024.
  • A farmacêutica Cimed renovou com a Confederação Brasileira de Futebol o patrocínio das seleções de futebol masculino e feminino. O valor será de R$ 100 milhões até 2027. A ação de marketing prevê o lançamento de um hidratante labial, que será distribuído gratuitamente ao público presente nos jogos das equipes.
  • O mercado nacional de shows vive uma fase pujante. De acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos, as receitas do segmento cresceram quase 50% de janeiro a outubro de 2023 em relação ao mesmo período de 2022. Com isso, o Brasil se consolida como um dos principais destinos de shows no mundo.
  • Desde que foi lançado, em novembro de 2020, o pix se consolidou como um sucesso inquestionável. Contudo, o sistema de pagamentos instantâneo também está sujeito ao vazamento de dados. O mais recente deles, de acordo com o Banco Central, se deu com as chaves de 87,3 mil clientes da Sumup Sociedade de Crédito Direto.

 

6,8 milhões
de passageiros foram transportados no mercado aéreo doméstico brasileiro em fevereiro, um avanço de 3% versus o mesmo mês do ano passado. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)

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