O etanol de milho está em alta no Brasil. Recentemente, três anúncios de novas plantas no Mato Grosso, Bahia e Pará anteciparam investimentos diretos totais de R$ 4 bilhões nos próximos dois anos. No início de março, o grupo 3Tentos informou que destinará R$ 1 bilhão para uma nova indústria de etanol de milho em Porto Alegre do Norte (MT). De dimensão semelhante, uma parceria entre a Petrobahia, a Impacto Bioenergia, encarregada da operação, a J&H Sementes e a americana ICM, que fornecerá tecnologia, resultará no desembolso de R$ 902 milhões para a construção da primeira biorrefinaria do estado da Bahia dedicada à produção do etanol a partir d o milho. O maior anúncio veio dos grupos Mafra e CMAA (Companhia Mineira de Açúcar e Álcool), que injetarão R$ 2 bilhões para erguer uma biorrefinaria em Redenção (PA). As apostas bilionárias na produção de etanol se devem ao posicionamento do produto como um dos principais vetores da transição energética no mundo.

 

Mercado de trabalho supera expectativas em fevereiro

 

O mercado de trabalho brasileiro está aquecido – e isso, obviamente, é ótimo. Contudo, o fenômeno preocupa o Banco Central. Segundo ata divulgada após reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o vigor dos índices de emprego poderá provocar algum tipo de pressão inflacionária e, eventualmente, atrasar o ritmo de queda de juros. A despeito das implicações econômicas, fato é que o emprego no país vai bem: em fevereiro, foram criadas 306,1 mil vagas formais, acima das 245 mil previstas.

 



 

Depois de dois anos de queda, produção de embalagens volta a subir

 

Um bom termômetro do ritmo da atividade econômica diz respeito à produção de embalagens. Nesse aspecto, há sinais positivos no mercado. Segundo estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) para a Associação Brasileira de Embalagem (Abre), a produção aumentou 1,2% em 2023 versus 2022. Parece pouco, mas significou o primeiro avanço após dois anos de recuo. Além disso, os resultados iniciais de 2024 indicam que o crescimento continuará neste ano.

 

Haddad diz que economia crescerá pelo menos 2,5% em 2024

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou boa parte de sua participação no 8º Fórum Econômico Brasil-França, realizado ontem na sede da Fiesp, em São Paulo, para vender otimismo com os rumos da economia brasileira. De acordo com Haddad, a projeção oficial de crescimento do PIB de 2024 será revista pela equipe econômica dos atuais 2,2% para 2,5%, ou até mais do que isso. "A economia brasileira pode crescer com menos inflação”, disse. “Já provamos que isso é possível.”

 

 

6,2 milhões

 

de celulares contrabandeados foram vendidos no Brasil em 2023, segundo estudo da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). O número é chocante: os celulares irregulares já respondem por 25% do mercado brasileiro

 

Rapidinhas

 

  • O Brasil é o quinto país com o maior número de profissionais que trabalham em empresas no exterior A constatação veio de um estudo feito pela companhia de recursos humanos Deel, que compilou dados de 300 mil contratos de trabalho em 160 nações. Segundo a pesquisa, os brasileiros são requisitados principalmente para atuar na área de tecnologia.
  • A companhia aérea portuguesa TAP fechou 2023 com um dos maiores lucros de sua história: 177,3 milhões de euros, quase o dobro do valor alcançado em 2022. No ano passado, a empresa transportou 16 milhões de passageiros. Ainda assim, o número é inferior ao volume de viajantes registrado antes da pandemia.
  • A piscicultura brasileira avança. No ano passado, foram produzidas 887 mil toneladas de peixes de cultivo, segundo dados da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR). O número representou um crescimento de 3% mesmo diante de adversidades de ordem climática e sanitária. A tilápia é o principal item desse mercado.
  • As vendas de máquinas e equipamentos desabaram 11% em 2023, segundo balanço feito pela Abimaq, entidade que representa os fabricantes do setor. Em 2022, o segmento já havia recuado 7%. A boa notícia é que o mercado deverá virar o jogo em 2024 – a expectativa da associação é que as vendas aumentem pelo menos 3,5% neste ano.

 

“A listagem continua sendo prioridade estratégica para acessarmos mais investidores. Pode destravar valor enorme para a companhia e trazer maior flexibilidade para financiarmos nosso crescimento”

Gilberto Tomazoni
Presidente da empresa de alimentos JBS, sobre o pedido de abertura de capital na Bolsa de Nova York

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