Se há algo que não muda nas gestões petistas é o apreço por empresas estatais. Em evento para promover o início das obras de dragagem do Canal de São Lourenço, em Niterói (RJ), o presidente Lula criticou as privatizações promovidas pelo governo Jair Bolsonaro e o que chamou de “desmonte” do sistema produtivo da Petrobras. A fixação de Lula para engordar as companhias públicas vem de longa data e é parte indelével do receituário econômico de seu partido, o PT. O problema não está apenas nas convicções econômicas do presidente – Lula jamais será convencido de que o Estado não é o melhor gestor de empresas –, mas no risco do uso político das estatais. Essa característica, ressalve-se, não está restrita ao atual governo. Na verdade, presidentes de diferentes matizes ideológicas, incluindo Lula e Bolsonaro, fizeram da Petrobras um meio para dar vazão a seus interesses políticos. Ao que parece, essa estratégia está longe de mudar.
Juros do cartão de crédito caem, mas ainda assustam
Os números ainda são exorbitantes, mas ao menos estão em queda. Segundo informou o Banco Central, os juros médios cobrados pelas instituições financeiras nas operações com cartão de crédito rotativo recuaram de 419% ao ano em janeiro para 412% anuais em fevereiro. O BC avisa que a nova taxa significa o menor patamar desde dezembro de 2022, quando os juros do cartão estavam em 411%. Enquanto isso, a taxa de juros cobrada no cheque especial foi na direção oposta, subindo de 126% para 132%.
Para agência, grau de investimento depende de melhora das contas públicas
Quando o Brasil retomará o grau de investimento? Segundo a agência de classificação de risco S&P Global, isso dependerá do andamento das reformas e da melhora das contas públicas. “O Brasil tem uma posição fiscal e de crescimento econômico mais fraca do que seus pares em mercados emergentes”, disse a agência. “Um rating maior vai depender da evolução da política fiscal do Brasil. Em relação a isso, melhoras na perspectiva de crescimento econômico também podem ser chave para um upgrade.”
Uso da inteligência artificial faz disparar a produtividade
Nenhum setor recebeu um volume tão grande de investimentos nos últimos anos quanto o de Inteligência Artificial. E a enxurrada de recursos começa a trazer resultados efetivos. Um levantamento realizado pelo banco americano Goldman Sachs constatou que o uso frequente de recursos da IA aumentou em 25% a produtividade média dos trabalhadores americanos. É um número relevante – quanto mais produtivo for um país, maior é o seu potencial econômico. Detalhe: a era da IA está apenas começando.
Rapidinhas
O marketplace da Camicado, marca de casa e decoração que pertence à Lojas Renner, alcançou a marca de 750 sellers, com crescimento de quase 50% em comparação com 2022. No mesmo período, o número de itens disponíveis na plataforma aumentou 76%, saltando para 1,1 milhão, com destaque para móveis, eletrodomésticos e eletrônicos.
Em meio à crise de energia em São Paulo, a concessionária Enel reduziu em 16% os investimentos em sua área de concessão no Estado, que abrange 24 municípios da região metropolitana, incluindo a capital. Enquanto isso, a base de clientes da empresa aumentou no mesmo período, passando de 7,5 milhões para 7,6 milhões.
As cinco cidades que mais produzem soja e milho no país – Sorriso (MT), Rio Verde (GO), Dourados (MS), Cascavel (PR) e Carazinho (RS) – terão, na safra 2023/24, o maior prejuízo dos últimos 25 anos. O estudo feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) calculou os custos operacionais efetivos e os preços das commodities.
A multinacional brasileira de gestão ambiental Ambipar investiu US$ 25 milhões na construção de um parque industrial na região metropolitana de Santiago, no Chile. O local é voltado para o tratamento de resíduos sólidos de diversos setores industriais, que serão transformados em materiais para reciclagem.
“Talvez as pessoas apenas coloquem dinheiro em empresas de Inteligência Artificial porque ela se encaixa no mantra do dia. É disso que as bolhas são feitas”
Howard Marks,
megainvestidor americano e cofundador da gestora Oaktree Capital Management , maior empresa de private equity do mundo
R$ 141 bilhões
é o patrimônio de Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, que permanece no topo da lista de pessoas mais ricas do Brasil