Quando o PIB brasileiro deixará os voos de galinha para trás? Por mais que o desempenho do ano passado tenha superado as previsões dos analistas e apesar do aumento das projeções para o crescimento econômico em 2024, fato é que o país está muito longe de realizar o seu potencial.
Para o economista Samuel Pessôa, pesquisador da Fundação Getulio Vargas e sócio do Julius Baer Family Office, isso levará um bom tempo. Em evento promovido pela Imap – organização internacional de empresas focadas em fusões e aquisições que tem a Brasilpar como único associado brasileiro –, Pessôa enfatizou que só será possível alcançar níveis expressivos de crescimento com uma solução permanente para os déficits fiscais.
Há outros entraves. Um deles diz respeito aos investimentos na produção. Nesse aspecto, nós falhamos. Atualmente, a taxa brasileira de investimento em relação ao PIB é de 16,5%. Estudos mostram que, para o PIB evoluir com consistência, seria preciso que fosse de ao menos 22%.
Disney vê forte retomada dos parques de diversão
Apesar dos investimentos feitos em filmes e no streaming nos últimos anos, a Disney descobriu – mais uma vez – que seu forte são mesmo os parques de diversão. Em 2023, a divisão respondeu por impressionantes 70% da receita operacional da empresa. Para efeito de comparação, a área de entretenimento, que inclui o streaming e atividades teatrais, colaborou com 11%. Isso explica por que a Disney vai investir pelo menos US$ 60 bilhões no segmento de parques nos próximos 10 anos.
Com mercado de trabalho aquecido, demissões por justa causa aumentam
As demissões por justa causa estão em alta no Brasil. Um levantamento realizado pela LCA Consultores a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, revela que houve 39,5 mil desligamentos desse tipo em janeiro – é o maior patamar da série histórica iniciada em 2004. Para especialistas, uma das razões que explicam o fenômeno é o mercado de trabalho aquecido, que deixa os profissionais menos temerosos de perder o emprego.
Pix quebra mais um recorde
O Pix não para de quebrar recordes. Na última sexta-feira, os brasileiros realizaram 201,6 milhões de operações, superando marca anterior, de 178,7 milhões. Lançado em 2020, o Pix rapidamente se tornou o principal meio de pagamentos no país. Para ter ideia, as transações pela modalidade somaram R$ 17 trilhões no passado, um aumento de 60% versus 2022. Há novidades por aí. O Banco Central pretende colocar no mercado o Pix automático, que permitirá ao cliente agendar pagamentos.
Rapidinhas
Um levantamento da rede de clínicas Meu Doutor Novamed, do Grupo Bradesco Seguros, mostra como a busca pela prevenção se tornou prioridade após a pandemia. E, também, como o formato de consultas online já se consolidou como uma nova realidade entre os brasileiros, mesmo após o retorno das atividades presenciais.
De acordo com a empresa, a busca pelo teleatendimento com médicos de família do programa Meu Cuidado, que tem a prevenção como foco, aumentou 46% em janeiro e 26% em fevereiro versus os mesmos períodos de 2023. Atualmente, o Programa conta com cerca de 160 mil pacientes em sete estados brasileiros.
Os supermercados querem ampliar o uso dos recursos da Inteligência Artificial. Para isso, o consultor americano Tom Edwards, um dos principais estudiosos do tema no mundo, falará nesta terça-feira, em São Paulo, para uma plateia formada por supermercadistas do país. A palestra é promovida pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
A possibilidade de trabalhar em qualquer lugar abre oportunidades de negócios no turismo. A empresa Virgin Voyages, do bilionário britânico Richard Branson, lançou um cruzeiro voltado para os que trabalham remotamente. Segundo Branson, a internet veloz e a duração da viagem – um mês pelo mar Mediterrâneo – favorecem a labuta em alto-mar.
“Estamos acompanhando dados da atividade econômica e parece correto a revisão para cima da expectativa do PIB. Tivemos importante crescimento do mercado de trabalho e não estamos vendo pressão inflacionária como poderia se esperar”
Dario Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda
9%
foi quanto cresceram as vendas de veículos no primeiro trimestre versus o mesmo período do ano passado. O dado é da Anfavea, entidade que representa as montadoras do país