Uma grande decepção. É assim que o mercado financeiro define o desempenho do Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, em 2024. Com resultados piores do que a maior parte das bolsas globais, inclusive quando comparado com índices de outros países emergentes, o indicador da B3 segue em queda livre neste ano.

 

Para se se ter ideia, o Ibovespa iniciou 2024 aos 134 mil pontos. Ontem, após mais um dia de decepção do mercado com a agenda econômica do governo Lula, o índice fechou aos 124 mil pontos, um tombo que, ao longo do ano, pegou de surpresa até os mais pessimistas.


 

Os investidores seguem preocupados com o descontrole fiscal do Brasil, que poderá levar ao aumento do endividamento do país e a um novo quadro inflacionário. Apesar dos temores, bancos e analistas acreditam que o Ibovespa poderá chegar a dezembro resvalando na marca dos 140 mil pontos. Por enquanto, isso parece um sonho distante.

 



 

Real cai mais até do que o peso argentino

Um fantasma ronda a economia brasileira: a alta do dólar. Nos últimos 3 meses, o real desabou quase 8% em relação ao papel americano. É muita coisa. Para efeito de comparação, o peso argentino caiu 6% no mesmo período. Perdemos até para a lira turca, que tombou 7%. Apenas ontem, o dólar subiu 1,64%, cotado a R$ 5,27. O acirramento dos conflitos no Oriente Médio é uma das razões que explicam a disparada, mas o cenário fiscal turbulento no Brasil também tem ajudado a depreciar o real.


Coca-Cola abandona mercado de laticínios no Brasil

Um movimento surpreendente marcou o mercado brasileiro de laticínios nos últimos dias: a Coca-Cola decidiu vender a marca brasileira Verde Campo, deixando assim o setor no país. A compradora é a Laticínios Porto Alegre, que pertence à holding suíça Emmi Group. O valor da negociação não foi revelado. Com sede em Lavras, em Minas Gerais, a Verde Campo integrava o portfólio da Coca-Cola no Brasil desde 2015. Entre seus produtos estão iogurtes, queijos e bebidas derivadas de leite.


Nubank amplia investimentos no México

Poucos bancos digitais cresceram tanto nos últimos anos quanto o Nubank. A julgar pela agenda agressiva de investimentos, novas marcas serão alcançadas. Desta vez, a instituição brasileira anunciou um aporte de US$ 100 milhões na subsidiária no México. O país se tornou prioritário para o Nubank: são 5,5 milhões de clientes que usam por lá produtos financeiros como cartão de crédito, conta-corrente e empréstimos pessoais. Nos últimos anos, o banco investiu US$ 1,4 bilhão na operação mexicana.


Rapidinhas

A montadora americana de máquinas agrícolas Case IH fará da unidade em Sorocaba, no interior de São Paulo, um polo global de produção de colheitadeiras da marca. Para isso, a empresa investiu R$ 100 milhões na modernização e ampliação do espaço que tem capacidade para fabricar 3,6 mil máquinas por ano.

A Netflix aposta agora nas transmissões esportivas. A empresa de streaming vai exibir luta entre a boxeadora irlandesa Katie Taylor e a porto-riquenha Amando Serrano pelo título mundial das superleves, em uma estratégia para diversificar sua atuação. O evento será realizado em julho, nos Estados Unidos.

AAgência Nacional do Petróleo, Gás Naturale Biocombustíveis autorizou a Biopower, produtora de biodiesel do grupo JBS, a introduzir uma novidade no país: o primeiro ponto de abastecimento 100% voltado para o biodiesel. Localizado no comp lexo industrial de Lins (SP), o“bioponto” abastecerá a frota de caminhões da JBS.

Uma comitiva liderada pela Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso desembarca, em 19 de abril, no estado americano de Nebraska para conhecer as técnicas de irrigação usadas na região. A proposta é convencer autoridades sobre a importância da ampliação da área irrigada para conter prejuízos causados pela seca.


2,2%

é quanto vai crescer o PIB do Brasil em 2024, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). A projeção anterior estava em 1,7%


“Seeste fosse um governo perdulário que quisesse gastar de forma desmedida, eu não estaria no ministério do Planejamento e Orçamento”
Simone Tebet, ministra

 

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