Enquanto as vendas de veículos no mercado interno aceleram, as exportações brasileiras de carros estão em queda. Entre janeiro e abril de 2024, as remessas para a Argentina recuaram 18% em comparação com o mesmo período do ano passado. Para mercados como Colômbia e Chile, o tombo foi ainda maior: 49% e 42%, respectivamente, segundo dados levantados pela Anfavea, a associação dos fabricantes instalados no Brasil.
Crises nos países sul-americanos explicam boa parte do resultado, mas as montadoras dizem que o avanço dos automóveis chineses nos mercados vizinhos passou a representar um novo desafio. Elas também pedem a criação de novos acordos bilaterais para impulsionar os negócios. Na direção oposta, o mercado nacional só traz alegrias.
A produção de carros no quadrimestre encerrado em abril aumentou 6% versus o mesmo intervalo de 2023. Por sua vez, as vendas cresceram 16% na mesma base comparativa.
Cana responde por 15% da energia oferecida no Brasil
Um levantamento realizado pelo Ministério de Minas e Energia constatou que, em 2023, 15% da energia oferecida no Brasil vieram da cana-de-açúcar. Com isso, a cana ocupou a liderança como a principal fonte renovável do país, seguida pela hidráulica, que respondeu por 11% do total. De fato, ela está em alta. O Centro-Sul, principal região de cultivo de cana no Brasil, deverá produzir entre 41 milhões e 42,5 milhões de toneladas na atual safra, um dos maiores volumes da história.
CPFL diz que 50 mil imóveis podem ter desaparecido no RS
Um dado apurado pela empresa de energia CPFL mostra a dimensão brutal das enchentes no Rio Grande do Sul. A companhia calcula que entre 30 mil a 50 mil unidades consumidoras de energia elétrica desaparecem na tragédia, levadas pela violência das águas. O número da CPFL inclui residências e pequenos comércios. Não é de hoje que os eventos climáticos extremos provocam danos severos ao país. Uma pesquisa da Unesp calculou que, nos últimos 30 anos, eles geraram R$ 502 bilhões em prejuízos.
“O sucesso não aceita preguiça”
João Adibe Marques, presidente da farmacêutica Cimed
Mercado competitivo de smartphones beneficia consumidores
A disputa pelo mercado brasileiro de smartphones está cada vez mais acirrada. Informações da consultoria Statista mostram que a sul-coreana Samsung se manteve na liderança em 2023, detendo quase 40% das vendas de aparelhos no país. As americanas Motorola (com 20% de participação) e Apple (18%) brigam de maneira intensa pelo segundo lugar, mas a chinesa Oppo, quarta maior fabricante do mundo, reestreou no Brasil com a promessa de vender celulares baratos. A batalha é ótima para os consumidores.
Rapidinhas
- Os estragos provocados pela tragédia no Rio Grande do Sul se espalham por vários setores econômicos. Desde 1º de maio, quando as chuvas começaram a cair com maior intensidade, as vendas do comércio eletrônico local desabaram 30%. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o recuo foi de 46%, segundo a agência Neotrust Confi.
- A americana Mattel, dona das marcas de brinquedos Barbie e Hot Wheels, inaugurou um centro de distribuição nas proximidades do porto de Navegantes, em Santa Catarina. De acordo com a empresa, a iniciativa deverá melhorar a sua operação logística. Seis dos 10 brinquedos mais vendidos no Brasil pertencem à Mattel.
- A maior parte dos trabalhadores brasileiros que exercem algum tipo de trabalho intelectual utiliza a inteligência artificial em suas rotinas profissionais. Segundo estudo feito pela Microsoft e LinkedIn, 83% deles são usuários frequentes da tecnologia. O interessante é que o dado do Brasil supera a média mundial, que ficou em 75%.
- Depois do caos na pandemia, quando as atividades ficaram paralisadas, o setor hoteleiro se prepara para um futuro de pujança. Até 2027, conforme cálculos feitos pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil em parceria com assessoria HotelInvest, serão desembolsados R$ 5,7 bilhões para a construção de 108 unidades no país.