Não é de hoje que o setor de saúde enfrenta dificuldades no Brasil, mas os últimos meses foram especialmente traumáticos. Crise financeira entre operadoras, fechamento de hospitais, cancelamento de contratos, alta sinistralidade e interrupção de vendas de planos são episódios cada vez mais corriqueiros no país. Os balanços divulgados por algumas empresas dimensionam o problema. No primeiro trimestre de 2024, a Dasa (foto), maior rede de laboratórios do Brasil, reportou prejuízo líquido de R$ 176 milhões, uma piora de R$ 8 milhões versus o primeiro trimestre de 2023. Suas dívidas totalizam R$ 9,6 bilhões, o que representa um acréscimo de R$ 641 milhões na mesma base comparativa. Em idêntico período, a administradora de planos de saúde Qualicorp viu suas receitas encolherem 6%, enquanto as adições brutas de clientes tombaram 38%. Nesta semana, o setor enfrentou outro susto – a Prevent Senior suspendeu a venda de planos devido à sobrecarga de atendimentos.
Justiça anula compra do Vasco pela 777 Partners
Em 2021, quando as primeiras Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) surgiram no Brasil, muitos apostaram que o esporte mais popular do país, enfim, seria administrado de maneira profissional. O problema é que, como em todas as áreas de negócios, há casos e casos. O Vasco está sofrendo com a 777 Partners, fundo que, desde o ano passado, se tornou dono da equipe carioca. Uma decisão da Justiça do Rio anulou a compra do time pela 777 – o Vasco alega que a empresa não tem capacidade financeira.
Derrota de Haddad na saída de Prates preocupa mercado financeiro
A queda do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, não apenas expôs o desejo do governo Lula de usar a empresa para fins políticos, mas mostrou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, talvez não seja tão influente como se imaginava. Haddad era contra a demissão de Prates, mas foi voto vencido diante da pressão imposta pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ambos favoráveis à saída de Prates. A derrota de Haddad preocupa o mercado financeiro.
Para Fazenda, Brasil crescerá 2,5% em 2024
Em nova projeção, o Ministério da Fazenda calcula que o PIB brasileiro crescerá 2,5% em 2024 – a estimativa anterior era de 2,2%. O número supera a previsão do mercado financeiro, que é de 2,09%. Contudo, é importante destacar que a conta da Fazenda não avalia os impactos provocados pela calamidade no Rio Grande do Sul, ainda incertos e certamente nada desprezíveis. Segundo economistas, as atividades ligadas ao agronegócio e à indústria de transformação foram as mais atingidas pela tragédia.
Rapidinhas
O setor de bares e restaurantes não se recuperou dos estragos provocados pela crise de covid-19. Uma pesquisa da Abrasel, associação que reúne os estabelecimentos, constatou que 40% dos negócios estão com pagamentos em atraso. Como se não bastasse, as vendas em abril caíram 6% versus o mês do ano passado.
A temporada de balanços das empresas de capital aberto nos Estados Unidos mostrou que os lucros estão em alta no país. Com as divulgações na reta final, o saldo positivo das companhias que integram o S&P 500, índice que reúne as 500 maiores companhias listadas na Bolsa de Nova York, aumentou 5,4% no primeiro trimestre ante igual intervalo de 2023.
A empresa catarinense de softwares Neogrid passou a integrar o “Movimento Elas Lideram 2030”, criado pela ONU para fomentar a paridade de gênero na alta liderança das empresas. A meta da Neogrid é que, em no máximo 6 anos, 50% dos cargos de chefia da companhia sejam ocupados por mulheres. O índice atual é de 26%.
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais venceu o prêmio ALIDE-Verde 2024 por sua atuação no financiamento a projetos verdes. O resultado foi anunciado em encontro da Associação Latino-Americana de Instituições Financeiras para o Desenvolvimento, que reuniu, em Fortaleza (CE), instituições de 20 países que integram a entidade.
“Vi como Taylor Swift reuniu pessoas de todos os tipos e muitas nacionalidades. Se ela concorresse à presidência e estivesse disposta a ouvir grandes conselheiros, consideraria apoiá-la”
Ray Dalio, dono do Bridgewater Associates, um dos maiores fundos de investimentos do mundo
R$ 47,1 bilhões
é quanto a Petrobras perdeu em valor de mercado em dois dias. O tombo se deve à demissão de Jean Paul Prates da presidência da estatal