O governo federal tem se habituado, mês após a mês, a piorar as suas previsões sobre o déficit primário. Agora, a equipe econômica informa que o rombo nas contas públicas será de R$ 14,5 bilhões em 2024, o equivalente a 0,1% do PIB. Na estimativa anterior, feita em março, a cifra era de R$ 9,3 bilhões. Não custa lembrar: a meta fiscal estabelecida para este ano é de déficit zero, com margem de tolerância de 0,25% do PIB, ou 28,8 bilhões de reais, de acordo com as regras previstas pelo novo arcabouço fiscal.
O governo diz que a piora do quadro pode ser explicada pelo aumento das despesas obrigatórias, que passaram de R$ 2,175 trilhões para R$ 2,182 trilhões. De todo modo, fato é que a gestão do presidente Lula tem falhado em manter algum tipo de equilíbrio fiscal – e isso, cedo ou tarde, cobrará um preço elevado. O rombo nas contas públicas é uma bomba-relógio que, se não for desativada a tempo, fará o país entrar em colapso.
Para CEO do Itaú, tragédia no RS é “só a ponta do iceberg”
Poucos executivos foram tão diretos ao abordar os desafios que as mudanças climáticas trazem para todos nós quanto o presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho. “A tragédia no Rio Grande do Sul é apenas a ponta do iceberg, o começo do que vem pela frente”, disse, em evento realizado pela asset do grupo financeiro. “Esse é um problema de todos, não de uma empresa, ou só do Estado ou da iniciativa privada. Estamos todos impactados e tentando entender o tamanho do problema.”
Pixar demite 14% de sua força de trabalho
O estúdio de animação Pixar, que pertence ao conglomerado Disney e um dos mais inovadores do mundo, demitiu 175 funcionários, o equivalente a 14% de sua força de trabalho. A marca que deu origem a clássicos como “Toy Story”, “Os Incríveis e Procurando Nemo” sofre para emplacar novos sucessos no cinema e no streaming. Sua aposta mais recente, “DivertidaMente2”, estreia em junho, mas não se espera que seja um campeão de bilheteria. Em 2026, a Pixar coloca nas telas a sequência “Toy Story 5”.
Pesquisa aponta Nova York como melhor cidade do mundo
Não foi nenhuma surpresa. Um ranking elaborado pela Oxford Economics apontou Nova York, nos Estados Unidos, como a melhor cidade do mundo. Para chegar a essa conclusão, a consultoria considerou critérios como economia, capital humano, qualidade de vida, meio ambiente e governança. A seguir, aparecem na lista Londres (Inglaterra), San José (Estados Unidos), Tóquio (Japão) e Paris (França). São Paulo é o único município brasileiro entre os 300 melhores do ranking, na discreta 294ª posição.
Rapidinhas
A Henkel, empresa química com matriz na Alemanha, reaproveitou 306,5 toneladas de produtos em suas duas plantas do Brasil, localizadas em Jundiaí e Itapevi, no estado de São Paulo. O número é 12,5% superior ao total reciclado em 2022. Segundo a empresa, o desempenho foi reconhecido por certificadoras internacionais como EcoVadis e Sustainalytics.
As vendas no Brasil de máquinas agrícolas desabaram 11,6% no primeiro quadrimestre de 2024 versus o mesmo período do ano passado, conforme dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A queda do preço das commodities e dificuldades para financiamento explicam o desempenho ruim.
Depois de uma sequência de resultados ruins, a Tesla finalmente tem o que comemorar. Em abril, as vendas na Europa da fabricante de veículos elétricos cresceram 3% em relação a igual mês de 2023. Ainda assim, os analistas projetam queda de 2% nas entregas globais da empresa de Elon Musk no segundo trimestre de 2024.
O Grupo Carrefour Brasil cedeu o espaço de um antigo hipermercado em Porto Alegre para armazenar parte das doações arrecadadas pelos Correios em suas agências espalhadas pelo Brasil. Ao todo, entre 80 e 90 carretas começaram a chegar à capital gaúcha desde a terça-feira, 21, levando 1,8 mil toneladas de donativos.
“O Brasil está sendo inundado por produtos chineses e medidas urgentes precisam ser tomadas para resolver essa questão”
Fernando Haddad, Ministro da Fazenda
R$ 12,9 bilhões
é quanto o governo federal gastou, até agora, para apoiar o Rio Grande do Sul, que enfrenta a maior calamidade de sua história. Essas despesas não serão computadas nas metas fiscais