Altos e baixos são comuns no varejo. Nos últimos tempos, contudo, a velocidade das crises que atingem o setor parece ser maior. Com R$ 395 milhões em dívidas, a rede Polishop, especializada em eletroeletrônicos, eletrodomésticos e utensílios domésticos, entrou há alguns dias com um processo de recuperação judicial. Antes dela, empresas como o grupo de supermercados Dia, a Lojas Americanas e a SouthRock Capital, operadora da rede de cafeterias Starbucks, seguiram pelo mesmo caminho. De acordo com analistas do ramo, má gestão, concorrência desigual com o comércio eletrônico, atividade econômica fraca e juros altos explicam o movimento. Mas há um fenômeno ligado ao nosso tempo: os consumidores são cada vez menos fiéis a marcas ou grupos empresariais, trocando-os o tempo todo sem qualquer constrangimento. Resta ao mundo corporativo oferecer os melhores produtos possíveis a preços cada vez mais competitivos.

 






Enchentes no RS obrigam Volks a dar férias coletivas em SP

 

As enchentes no Sul do Brasil afetarão a produção de veículos no país. Ontem, a alemã Volkswagen informou ao mercado que dará férias coletivas, até pelo menos o início de junho, para trabalhadores de suas três unidades em São Paulo. “Alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no Rio Grande do Sul, estão impossibilitados de produzir”, disse a empresa, em comunicado. A interrupção atinge as plantas em São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos.

 



Arezzo&Co será rebatizada para Azzas 2154



A Arezzo&Co, holding que reúne marcas de moda como Anacapri, Arezzo, Schutz e Vans, entre outras, vai mudar de nome. Agora ela será Azzas 2154, segundo documento enviado pela empresa à Comissão de Valores Mobiliários. A mudança estava prevista desde a fusão com o Grupo Soma, em fevereiro. Qual é o significado do número escolhido? Trata-de uma referência ao ano de 2154, utilizado por Alexandre Birman, sócio e presidente do conglomerado, como seu horizonte estratégico para a companhia.




ChatGPT elimina voz por seu parecida demais com a de Scarlett Johansson



A OpenAI, criadora da inteligência artificial ChatGPT, recebeu uma enxurrada de reclamações nos últimos dias. Clientes disseram que a voz de sua nova versão de IA, capaz de manter conversas faladas em tempo real, era parecida com a da atriz Scarlett Johansson, que interpretou uma IA no filme “Ela”, de 2013. Os usuários acharam a voz sedutora demais, tal qual o tom usado por Johansson na obra cinematográfica. Resultado: a empresa eliminou a voz e não anunciou quando será substituída.

 



Rapidinhas



Em abril, a China importou 5,9 milhões de toneladas de soja brasileira, o que representou um aumento de 11,7% versus o mês do ano passado, conforme dados apurados pela Administração Geral de Alfândega. A China importa cerca de 80% da soja que consome – além do Brasil, os Estados Unidos são relevantes fornecedores do produto.



Ex-presidente do Santander no Brasil e com passagem relâmpago pela Americanas, o executivo Sérgio Rial se tornou sócio da gestora Crescera Capital. Com R$ 4,3 bilhões sob gestão, a Crescera foi fundada em 2008 a partir da união da BR Investimentos, que pertencia ao ex-ministro Paulo Guedes, com outras duas empresas.

 



A procura por crédito no Brasil caiu 26% em março versus o mesmo período de 2023, segundo o Índice Neurotech de Demanda por Crédito. Para especialistas, os consumidores estão mais cautelosos, sem muita convicção na retomada da atividade econômica. Os juros em níveis ainda elevados também dificultam a contratação de empréstimos.



Pelo 12º ano consecutivo, a Coca-Cola foi, em 2023, a marca mais presente nos lares brasileiros. O ranking da consultoria Kantar apontou, na sequência, as marcas Ypê, Perdigão, Italac e Seara. Além disso, o estudo revelou que os consumidores gastaram, em média, 14% a mais do que em 2023 para abastecer as suas casas.




2,05%



é a projeção dos analistas de mercado consultados pelo Banco Central para o crescimento do PIB brasileiro em 2024. Na semana passada, o índice estava em 2,09%


“Espero que tenhamos ficado livres para sempre de tentativas de adotar comportamentos lenientes em relação à inflação”
Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda durante o governo de Fernando Henrique Cardoso

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