É lamentável como o Brasil perde tempo com discussões que deveriam ter caráter meramente técnico e não político. Tome-se o exemplo do Banco Central. Desde o início do governo Lula, os petistas dizem que o presidente do BC, Roberto Campos Neto (foto), mantém a Selic, a taxa básica de juros da economia, em níveis elevados para prejudicar a atual gestão. Ontem, em evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), Campos Neto falou sobre o tema. “Tem uma tentativa de politizar as nossas decisões. Não foi isso o que aconteceu”, afirmou, sobre a divisão equilibrada de votos no último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom). Na ocasião, cinco dos nove membros do colegiado votaram pela redução de 0,25 ponto percentual da Selic, enquanto quatro deles optaram por um corte de 0,5 ponto. O presidente Lula quer a Selic baixa, o que estimularia o crédito e ampliaria o consumo, mas pressionar o BC não é o caminho correto.

 




Empresa de IA de Musk capta R$ 30 bilhões

 


Se há uma área de negócios inovadora, Elon Musk certamente estará por perto. É assim com carros elétricos (Tesla), foguetes (SpaceX), redes sociais (X) e chips cerebrais (Neuralink). A nova aposta do bilionário americano é a xAI, sua empresa de inteligência artificial. Ela acaba de levantar US$ 6 bilhões (cerca de R$ 30 bilhões) em uma nova rodada de investimentos. Com isso, a companhia passa a ser avaliada em US$ 24 bilhões (R$ 120 bilhões). O dinheiro será destinado para a criação de produtos.

 

 


Android lança ferramenta que dificulta ação de ladrões

 


A 15ª versão do sistema operacional Android, que deverá chegar ao mercado brasileiro no segundo semestre, trará uma novidade surpreendente. Trata-se de uma ferramenta que bloqueia o celular após movimentos bruscos ou mudanças rápidas de direção. Segundo o Google, dono do Android, a ideia é dificultar a ação de criminosos – se o ladrão pegar o smartphone e sair correndo, seja a pé, de moto ou bicicleta, o aparelho será bloqueado automaticamente. No Brasil, 2,7 mil aparelhos são roubados por dia.

 


Brasil passa a ser principal destino de carros elétricos chineses

 


As medidas tomadas pela União Europeia para frear o avanço dos carros chineses no velho continente acabaram por fazer do Brasil o principal mercado para as exportações de veículos elétricos do país asiático. Em janeiro, segundo a Associação das Fabricantes de Automóveis de Passeio da China, o mercado brasileiro ocupava apenas a décima posição entre os maiores importadores de veículos chineses. Em abril, já era o primeiro colocado, com um salto de 536% no número de automóveis recebidos da China.

 

 

Rapidinhas

 

A Bradesco Asset conquistou o prêmio “Mais Inovador Uso de Inteligência Artificial Generativa”, concedido pela publicação americana Global Finance. O prêmio se deve a uma ferramenta de inteligência artificial, que analisa as atas e os comunicados emitidos pelo Banco Central do Brasil e pelo Fed, o banco central dos Estados Unidos.

 


Depois de analisar o conteúdo dos relatórios, a ferramenta da Bradesco Asset cria um indicador, chamado Hawk-Dove, que varia de -1 a 1. O valor negativo aponta para um tom mais próximo a Dove (possível diminuição da taxa de juros nas próximas reuniões), enquanto o positivo indica um tom mais Hawk (aumento das taxas).

 

 

Os insumos biológicos avançam na agricultura brasileira. No período de quatro anos, esse mercado avançou 62%, segundo pesquisa realizada pela CropLife Brasil, entidade que reúne empresas e instituições do setor, e a consultoria S&P Global. O setor movimenta R$ 3,3 bilhões por ano e a projeção é que chegue a R$ 17 bilhões em 2030.

 


A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, fechou um acordo com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) para aumentar a conexão entre atletas e torcedores. A parceria é válida até 2028 – portanto, abrangerá os Jogos de Paris 2024 e de Los Angeles 2028 – e resultará em uma série de ações para conquistar o engajamento dos fãs.



“Essa agenda da Receita Federal para arrecadar mais, de mudança de regrinhas e contencioso tributário, é muito ruim para o ambiente de negócios do Brasil. Gera uma incerteza que contamina o investimento”

Marcos Lisboa
Economista

 


158%

foi quanto cresceu o faturamento das editoras brasileiras de livros digitais nos últimos cinco anos, segundo pesquisa do Sindicato Nacional dos Editores de Livros

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